Geral
Entrevista com o delegado Luiz Ângelo Moreira
O lageano Luiz Ângelo Moreira, tem 51 anos, sendo que 31, até agora, foram dedicados ao trabalho na Polícia Civil. Ele iniciou a carreira como comissário em Lages, depois foi atuar como delegado em Anita Garibaldi, Campos Novos, Capinzal, Joaçaba retornando a Lages.
Foi nomeado pelo governador como diretor de Polícia do Interior, no ano passado, e recentemente assumiu como delegado-geral adjunto da Polícia Civil no Estado. Nesta entrevista, ele dá uma perspectiva do trabalho da PC, sua expectativa no novo cargo, entre outros assuntos.
Correio Lageano: Como o senhor analisa a situação da segurança em SC, principalmente nos grandes centros?
Luiz Ângelo: O governador tem como primeira prioridade a segurança no Estado. Buscamos ferramentas tecnológicas para potencializar o trabalho da polícia. Temos como foco o combate às organizações criminosas com ações diárias. Nos últimos dez dias, foram feitas três grandes operações para sufocar o crime.
A estrutura atual é a adequada ou seriam necessários mais equipamentos e material humano?
Buscamos uma qualidade melhor, sempre nos nossos serviços, com objetivo de buscar o ideal para a segurança pública. Queremos dar segurança e qualidade de vida ao catarinense. Mas até na Europa, onde a polícia é de excelência, busca melhorar. Então, estamos sempre avançando na estrutura.
Em novembro do ano passado, 195 novos profissionais iniciaram os trabalhos. Outros concursos serão abertos?
Estamos buscando a possibilidade de abrir um concurso para escrivão de polícia este ano, que é a nossa necessidade agora. Não tem nada definido por enquanto, mas se tudo correr bem, será este ano.
Em algumas delegacias, faltam agentes para investigar. Os profissionais se limitam apenas a registrar BOs. Como resolver essa questão?
Nem sempre isso acontece, mas cabe ao delegado otimizar o trabalho dos policiais. Buscamos a excelência com a abertura de concursos e a qualificação. É bom ressaltar que o registro de B.O. é o início da investigação. E há tipos de boletim de ocorrência que podem ser registrados pela internet, como: acidente de trânsito sem vítima, roubo, furto, perda e recuperação de documentos e objetos, injúria, difamação, denúncia anônima, e dano causado por fenômenos da natureza.
O que compete ao cargo de delegado-geral adjunto?
Algumas das funções são substituir o delegado geral quando ele está de férias; dirimir conflitos de atribuição; exercer análise recursal; acompanhar tramitação das matérias de interesse da Polícia Civil; coordenar os processos de criação de órgãos da administração; supervisionar a política de comunicação social; gerência estadual de fiscalização de jogos e diversões, acompanhar as atividades operacionais, entre outros.
O senhor está em um dos principais cargos da PC no Estado. Qual é a sua expectativa de resultados para o Estado e para a Serra Catarinense?
Temos uma expectativa boa para que nosso trabalho tenha um retorno ótimo na segurança do catarinense. Hoje temos um objetivo muito forte, que é de diminuir o índice de criminalidade no Estado inteiro. Eu e o delegado geral estamos com um trabalho incessante nesse sentido.