Economia e Negócios

Empresas, em Correia Pinto, devem inaugurar até o final do ano

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Foto: Divulgação

Duas novas grandes madeireiras, e a ampliação de uma outra, devem ser inauguradas ainda este ano, no município de Correia Pinto, na Serra Catarinense. Uma delas é a chinesa Global Indústria de Madeiras, maior produtora de móveis da Ásia, que deixa o continente para abrir a sua sede na cidade. O investimento é de R$ 15 milhões e a expectativa de faturamento no primeiro ano é de R$ 80 milhões à 100 milhões.

A Madeserra, com sede em Fazenda Rio Grande no Paraná, também deve inaugurar até o fim do próximo mês, a filial no município. Ela ocupa terreno doado pela prefeitura, na nova área industrial do município, com 29 mil m², sendo que o galpão onde é instalada a caldeira ocupa 800 m². A empresa investe R$ 10 milhões e gerará em torno de 100 empregos diretos e indiretos.  

A Global Indústria de Madeiras gerará cerca de 130 empregos, sendo que 55 pessoas já foram contratados. As negociações para a chegada da empresa começaram há um ano e nos próximos dois meses, deve começar a funcionar.

A empresa se instalará no Bairro Águas Sulfurosas e a prefeitura pagará a locação do imóvel onde será a empresa, pelo período de um ano. O prefeito Celso Rogério Alves Ribeiro explica que essa negociação pode ser prorrogada por mais dois anos, com aval da Câmara de Vereadores, se a empresa continuar cumprindo com os acordos firmados. A Madeireira Rodrigues, que está no município desde 2004, trabalha numa ampliação que gerará a o dobro da produção atual. O investimento é de R$ 20 milhões e serão gerados 200 empregos.

O prefeito ressalta que a geração de novos postos de empregos se refletem em melhorias para diversos setores do município, principalmente no comércio. “O comércio está com um movimento que nunca se viu antes, devido a todos que chegam ao município para a instalação dessas empresas”, acrescenta.

Além disso, o recolhimento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aumenta, gerando movimentação econômica. “Quanto mais cresce, maior é o retorno que, hoje, é de 2%”, explica Celso.

A expectativa é de que até 2020, o município aumente R$ 400 mil no valor do retorno do ICMS. Atualmente, mensalmente, a cidade recebe R$ 1,2 milhão. Com isso, o prefeito ressalta que a chegada desses empreendimentos é uma questão de longo prazo e que pode mudar a realidade na região.

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