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Distribuidoras não confirmam se aumentarão o preço do gás de cozinha

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Maycon disse que não é hora de repassar o aumento do gás para seu produtos - Foto: Bega Godóy

O preço do gás de cozinha de 13 quilos está 8,5% mais caro nas refinarias. De acordo com a Petrobras, na média nacional, o preço de venda na companhia, sem tributos, será equivalente a R$ 25,07.

Em Lages, o consumidor paga, em média, é R$ 72,50. Caso os distribuidores apliquem o percentual de aumento na sua integralidade, o valor passará a R$ 78,90. Desde janeiro, quando passou a ter reajustes trimestrais, a alta acumulada do produto é de  R$ 0,69 ou R$ 2,8%, isso nas refinarias, porque para o consumidor subiu quase R$ 10,00.

Nossa reportagem visitou algumas revendas e nenhum proprietário quis falar sobre o reajuste e nem se irão repassá-lo. O comerciante, Maycon Fedelis Machado já está prevenido e espera o reajuste ainda nesta semana.

“Amanhã  [hoje] com certeza os distribuidores vão aumentar o gás antes dele sair das refinarias”, assegura. Ele gasta três botijões por mês. Maycon vende na Galeria Doutor Acácio, cucas, pães, bolachas, bolos e biscoitos, uma produção mais de 200 pacotes e unidades semanais e garante que não vai repassar essa nova despesa para os clientes. “Já aumentamos na época da greve do caminhoneiro“, justifica.

Metodologia

Para seguir a metodologia atual, a Petrobras aplicou, este ano, reduções nos preços em janeiro e abril e uma elevação em julho. O preço representa um ajuste de R$ 1,97 em relação aos R$ 23,10 em vigor desde julho.

Segundo a companhia, os motivos para a alteração dos preços foi a desvalorização do real frente ao dólar e as elevações nas cotações internacionais do GLP. “A referência continua a ser a média dos preços do propano e butano comercializados no mercado europeu, acrescida da margem de 5%”, apontou.

Conforme a Petrobras, “o objetivo da metodologia é suavizar os impactos derivados da transferência da volatilidade externa para os preços domésticos”. A estatal informou que o mecanismo leva em consideração a necessidade de praticar preços para o produto com referência no mercado internacional e a Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética.

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