Coronavírus
Comércio volta a funcionar e Lages registra movimento intenso
Depois de quase um mês com as portas fechadas devido às restrições por causa da quarentena do novo coronavírus, o comércio em Santa Catarina voltou a funcionar em todo o Estado.
O setor recebeu sinal verde para voltar a operar no último sábado (11), após o Governo do Estado editar decreto permitindo a liberação das atividades nas lojas. O funcionamento de outros serviços também foi liberado pelo governo.
Ontem, no primeiro dia pós quarentena no comércio, o movimento foi intenso em Lages, na Serra Catarinense. Muita gente saiu às ruas, uma grande parte para pagar contas nas lojas.
Em alguns pontos, houve aglomerações, e os clientes chegaram a fazer filas na calçada para esperar as lojas abrirem, desrespeitando o limite de distância para evitar um possível contágio do vírus. Algumas pessoas reclamaram da falta de transporte coletivo, uma atividade que ainda não voltou a funcionar.
A reportagem observou que algumas pessoas usavam máscaras, mas outras não, contrariando as recomendações das autoridades de saúde para evitar o contágio do novo coronavírus. O movimento de carros também aumentou de maneira considerável. Em algumas vias, como na Rua Correia Pinto, o trânsito foi intenso.
As lojas foram liberadas para funcionar, mas precisam atender a regras estabelecidas por decreto estadual. Elas devem, por exemplo, fornecer meios para a higienização das mãos dos clientes com álcool em gel, e todos os funcionários devem usar máscaras. Além disso, o número de clientes dentro do estabelecimento não pode ultrapassar a 50% de sua capacidade.
Em algumas lojas, clientes formaram filas para entrar nos estabelecimentos. De maneira geral, as lojas adotaram medidas de controle de entrada, a fim de evitar aglomerações e, consequentemente, o aumento do risco de contaminação de funcionários e clientes pelo coronavírus. Na porta dos estabelecimentos, funcionários higienizavam as mãos dos clientes.
“Estamos liberando a entrada de cinco clientes por vez para pagar conta, e de dois em dois para fazer compras. Além disso, estamos tomando todas as medidas de segurança de proteção, como aplicar álcool em gel nas mãos de todos os clientes, e todos os nossos funcionários estão usando máscara e luvas.
A gente precisa trabalhar, se todo mundo fizer a sua parte, vai dar tudo certo e vamos sair dessa situação”, comentou Emanoel Ortiz, gerente das lojas Colombo.
O vendedor ambulante Marcos Paraíba, de 49 anos, também comemorou a volta das atividades do comércio. Ele vende meias e panos de prato, atividade que exerce há 12 anos nas vias centrais de Lages
“Não dava mais para agente ficar parado, todo mundo precisa trabalhar. Graças a Deus tudo voltou ao normal”, comentou.
Cuidado extra_ Além das restrições de acesso às lojas e o uso de álcool em gel por parte dos clientes, luvas e máscaras no caso dos funcionários, nos estabelecimentos em que os clientes venham a manusear roupas ou produtos de mostruários, deverá ser orientado aos trabalhadores que antes deste manuseio, os clientes tenham as mãos higienizadas com álcool em gel 70% ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar.
Vários motivos para sair à rua
A professora Adriane Melo saiu de casa às 8h40, para pagar uma conta em uma loja do Centro da cidade. Ela estava acompanhada do marido, Cláudio Lúcio Gonçalves dos Santos.
O casal, que mora no Bairro Santa Catarina, usava máscara para se proteger. “Cumprimos a quarentena em casa, mas hoje tivemos que sair de casa para pagar uma conta, que já estava atrasada”, contou Adriane.
A moradora Angelina Antunes, de 60 anos, residente no Centro da cidade, também saiu cedo para pagar uma conta no comércio. Ela era a primeira da fila em frente a uma das lojas da Rua Correia Pinto, enquanto aguardava a abertura do estabelecimento.
“Sai de casa por volta das 9 horas, vim prevenida com máscara para ajudar no combate ao coronavírus. A abertura da loja atrasou um pouco, mas a gente aguarda. Se cada um fizer a sua parte, tomando os cuidados necessários, a gente vai sair rápido dessa situação”, opinou.
A higienização oferecida a clientes é exigida pela portaria do Governo do Estado Foto: Adecir Morais
Outras atividades liberadas
No decreto publicado no último fim de semana, o Governo do Estado liberou o funcionamento de outras atividades do comércio. Foram autorizadas as atividades dos hotéis, pousadas, albergues, lanchonetes, entre outros estabelecimentos.
Estes locais, no entanto, devem seguir algumas regras de restrição e de higiene para evitar o contágio do novo coronavírus.
Entre as obrigações comuns a todos os estabelecimentos com funcionamento autorizado estão o uso de máscaras por parte de todos os funcionários, inclusive os que não tenham contato com o público, priorização de afastamento sem prejuízo de salário dos trabalhadores com mais de 60 anos, hipertensos, diabéticos, gestantes e imunodeprimidos e medidas de higienização e prevenção ao contágio.
Nos hotéis, pousadas, albergues e afins, todos os trabalhadores deverão usar máscaras de tecido não tecido (TNT) ou tecido de algodão durante todo seu turno de serviço, independentemente de estarem em contato direto com o público.
Além disso, somente 50% da capacidade total de hospedagem pode ser utilizada; disponibilizarem álcool gel para uso dos clientes na recepção, nas portas dos elevadores e nos corredores de acesso aos quartos e fornecerem alimentação aos hóspedes somente em serviço de quarto, dentre outras medidas.
Já os restaurantes, bares, cafés, lanchonetes e afins devem funcionar somente na modalidade de tele-entrega (delivery),a comida também pode ser retirada na porta e/ou balcão (take out) ou drive thru.
E todos os trabalhadores deverão usar máscaras de tecido não tecido (TNT) ou tecido de algodão durante todo o seu turno de serviço, independentemente de estarem em contato direto com o público.
O governo já havia liberado as atividades de outros setores, como oficinas mecânicas e salões de beleza. Escolas, academias, teatros e cinemas continuam fechados até 31 de maio. A data também vale para eventos, reuniões de qualquer natureza, como missas e cultos, casas noturnas e similares.
Em São Joaquim, o uso da máscara é obrigatório
O comércio de rua no município de São Joaquim, uma das maiores cidades da Serra Catarinense, também voltou a funcionar, mas a prefeitura local endureceu as regras para evitar o contágio do novo coronavírus.
O prefeito do município, Giovani Nunes, baixou um decreto que dispõe sobre o uso massivo de máscaras e condutas de higiene a serem observadas pelos estabelecimentos, em face da pandemia da Covid-19. A medida começou a valer ontem,
O Decreto Nº 113/2020, traz várias regras em que os estabelecimentos de São Joaquim terão que seguir, visando o uso massivo de máscaras e a redução em 50% da capacidade máxima de atendimento ao público em todas as repartições municipais, sendo ela pública ou privada, para evitar a transmissão comunitária do coronavírus.
Os moradores e os comerciantes da cidade têm que entrar em acordo com o decreto, elevando ao máximo os cuidados higiênicos.
A desobediência aos comandos previstos neste decreto, implicará infração Administrativa e sujeitará o infrator à suspensão temporária do alvará vigente aos estabelecimentos que não cumprirem com as normativas de segurança sanitária no combate ao Covid-19.
É obrigatório o uso de máscaras em táxi, estabelecimentos considerados como essenciais, como supermercados, mercados, farmácias, entre outros; em estabelecimentos comerciais, dentre outros locais.
Os locais devem intensificar as medidas de higienização de superfícies e áreas circulantes, bem como, disponibilização de álcool gel 70% para os usuários nas entradas e saídas, devendo os estabelecimentos de supermercados, mercearias e afins higienizar carrinhos e cestas com maior efetividade como também suas áreas de maior circulação.
Em São Joaquim, o uso de máscara é obrigatório Foto: Wagner Urbano/Divulgação
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