Economia e Negócios

Comerciantes avaliam que vendas estão menores

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Comerciantes acreditam que vendas serão menores do que no ano passado - Foto: Susana Küster

Com o movimento no comércio e pelas ruas de Lages, na tarde de sexta-feira, não parecia ser véspera do Dia das Crianças. Algumas lojas estavam quase vazias, tinham mais vendedores do que clientes. Outras tinham cinco, seis pessoas olhando os produtos. Nas ruas, a maioria dos pedestres não carregava nenhuma sacola de loja. 

A Câmara de Dirigentes Lojistas possui uma expectativa de 3% no aumento das vendas para a data. Porém, até o último levantamento feito na quinta-feira (10), as vendas tinham crescido 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para o comerciante da loja Sapeca Brinquedos, Sérgio Franzói, a perspectiva é pior que a da CDL. Até sexta-feira, ele não tinha vendido nem metade do que comercializou no ano passado. “Será, no mínimo, 10% a menos de vendas. Cada cliente está comprando entre R$ 70 a R$ 80”. 

Um dos clientes do local, Gustavo dos Santos Pucci, estava comprando um brinquedo para a afilhada e não queria gastar mais de R$ 70. Outra consumidora, Géssica de Liz Lima, 24 anos, levou a filha Sofi, de seis anos, para comprar presente para ela e os dois filhos. “Procuro o mais barato e o personagem que eles gostam”. 

Como forma de melhorar os negócios, Sérgio Franzói abriu a loja no domingo passado, mas diz que não vendeu nada. O empresário espera que o movimento aumente neste sábado. Para atrair mais clientes, na sexta-feira, havia uma equipe fazendo desenho no rosto das crianças.

Na loja Top 10 Mega Mania, a empresária Simone Souza considera que o movimento diminuiu 5% em relação ao ano passado. O local vende os produtos com preço máximo de R$ 13 e tinha um movimento bom sexta-feira de tarde. Mesmo assim, Simone, espera mais clientes neste sábado.

Este sábado é ponto facultativo. O comércio pode abrir ou não, e há locais que não vão funcionar, como por exemplo, A Favorita, da Rua Coronel Córdova. A comerciante Mara Orlandi, explica que não vale a pena abrir, pois as vendas não compensam o pagamento dos funcionários.

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