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Carne de merenda escolar vai para análise
Em uma ação de rotina, o Observatório Social de Lages (OSL) foi até o espaço onde a prefeitura armazena os alimentos para as instituições de ensino e verificou que a aparência de uma carne estava suspeita.
Mas isso não quer dizer que a carne estava estragada. Segundo um dos voluntários do OSL, Sérgio João Dalagnol, não houve nenhuma denúncia, mas quando chegaram no local, constataram pelo aspecto da carne, que estava moída, que talvez não seja de patinho, tipo de corte identificado no rótulo.
“Na documentação de compra deste insumo, a especificação é de carne moída de patinho, mas na observação visual, sua aparência e textura denotam a mistura de outros tipos de carnes, o que interfere diretamente na qualidade do material fornecido e, como resultado, no ônus financeiro à prefeitura e, por fim à alimentação dos estudantes das escolas”.
Uma embalagem foi enviada para análise do laboratório de patologia animal no Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV). Eles emitirão um laudo sobre o tipo de carne e vão encaminhar o documento para o observatório, prefeitura e vigilância sanitária. O procedimento de análise da carne foi autorizado pela Prefeitura de Lages através da assinatura de um termo de coleta.
Caso aconteça de ser constatado que não é carne do tipo patinho, caberá à prefeitura, a medida necessária contra o fornecedor do produto, segundo informações de Dalagnol. Ele informa que o objetivo do observatório é fazer com que os fornecedores garantam, de forma pontual, a equidade do produto entregue com o que foi ofertado em edital.