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Campanha de posto de gasolina quer mostrar que lucro vai para o governo
Com o tema: “O problema não é o posto, é o imposto”, uma campanha de conscientização feita pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro/SC), lançada essa semana, visa alertar o consumidor sobre os impostos do combustível.
Nesta sexta-feira, comemora-se o Dia do Consumidor, e o sindicato quer divulgar através cartazes e folhetos para distribuir entre os clientes dos postos associados ao sindicato, que mais de 43% do preço da gasolina comum são compostos por impostos. Cerca de 41% se dividem entre a refinaria e o valor do etanol adicionado ao combustível. E, sobram 15,48% que ficam com a distribuidora e o posto.
Quando se trata do diesel o percentual muda. Mais de 62% ficam divididos entre o preço do diesel e o biocombustível; os impostos (federais e estaduais) ultrapassam os 21%; restando 16,37% para a distribuidora e o posto revendedor.
O presidente da entidade, Luiz Antônio Amin, frisa que o Sindipetro quer mostrar que o dono do posto, diferentemente do que muitas pessoas pensam, não é o vilão. “O percentual destinado aos empresários é para pagar o aluguel, salário dos funcionários, encargos sociais, água, energia, segurança, manutenção do empreendimento, taxas de cartão, entre outras despesas”.
Procon produziu cartilha para o consumidor
O Procon de Lages produziu uma cartilha sobre endividamento, que contém informações sobre cartões de crédito, dicas para equilibrar as finanças e de como fazer boas compras, além de ajudar os aposentados e pensionistas com informações sobre os empréstimos.
Já foram entregues 500 cartilhas, e elas têm tido uma boa aceitação, segundo o coordenador do Procon de Lages, Julio Borba. Elas são entregues no órgão, mas têm empresas que pedem para entregar aos seus funcionários.
Gasolina
- 43% impostos
- 41% refinaria e etanol
- 15% distribuidora e posto
Diesel
- 21% impostos
- 62% preço do diesel e biocombustível
- 16% distribuidora e posto
OBS.: Os percentuais não fecham em 100% porque apenas consideramos as duas primeiras casas decimais
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