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Briga resulta em um morto e um baleado
Atualizado às 11h20 ( 20/05)
Eram três horas da madrugada deste sábado quando Leomar Felipe Ramos foi até o endereço na rua João Maria Ribas, casa 2, bloco 50, no Condomínio Pedro Filomeno, no Pró-Morar. Ele bateu na porta e perguntou por Paraibinha, Fábio Ribeiro de Oliveira de 36 anos, o atendeu e respondeu que não conhecia ninguém por esse apelido.
Segundo a mãe de Fábio, dona Nazarete Aparecida Ribeiro de Oliveira, o rapaz Leomar adentrou na casa já falando palavrões e começou uma discussão, quando Fábio o repreendeu por conta do horário da “visita” . Leomar sacou a arma e atirou em Fábio, na altura do umbigo.
O irmão de Fábio, o pintor Flávio que estava no andar de cima da residência ouviu o estampido e desceu para ver o que estava acontecendo. Nisso entrou em luta corporal com Leomar. Durante a luta, Flávio tomou a arma (a mãe não soube especificar que tipo de arma) de Leomar e atirou na cabeça, ferindo-o mortalmente ali mesmo no chão da cozinha. Flávio fugiu e Fábio foi conduzido ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, onde passa por cirurgia. “Ele vai sobreviver”, disse dona Nazarete.
Ainda segundo ela, Flávio não entrou em contato com a família e provavelmente deve se apresentar à justiça assim que passar o flagrante: 24 horas após o crime. “Foi legítima defesa, moça. Ele fugiu por medo de represália da famíia do morto, mas só se defendeu vendo o irmão baleado e sangrando não teve outra reação, pois o rapaz poderia ter matado nós três”, argumenta. Segundo contam populares, Leomar era morador do Bairro Caroba.
Fábio passou por cirurgia no sábado, mas o projetil calibre 38 não pode ser retirado, pois segundo a mãe dele, dona Nazarete, está bem próximo da veia artéria junto ao umbigo. “Meu filho nasceu de novo, o médico me contou”, disse ela ao destacar que ele saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e está no quarto se recuperando. Quanto ao filho que supostamente matou (Leomar ) ele continua foragido. “Não tive noticias dele ainda. Estou preocupada pois “fugiu” de calção e camiseta e pés descalços”, assegura. Essa não é a primeira tragédia envolvendo os Ribeiro Oliveira. Em 1997, dona Nazarete perdeu uma filha que foi estuprada e morta por menores. Na época, Fabiana tinha apenas 12 anos.
Como o homicídio e a tentativa de homicídio tem autoria conhecida, o caso será apurado pela 3ª Delegacia de Policia. A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar, Instituto Geral de Polícia (IGP), Instituto Médico Legal (IML) e a Polícia Civil. E as investigações seguem para elucidar a dinâmica dos crimes.