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Aumento da população de pombos é questão de saúde pública
No começo da manhã e no final da tarde, os grupos de pombos são maiores, e isso tem dificultado a passagem de pessoas no Calçadão. Comerciantes da praça João Costa revelam que a situação se tornou insuportável. “Tem pessoas que estão paradas aqui e os animais defecam em cima delas”, ressaltou um dos pedestres, que não quis se identificar. Outro problema é que algumas pessoas alimentam os animais e, por isso, eles acabam permanecendo e se proliferando na praça.
O secretário de Meio Ambiente, Euclides Mecabô, ressalta que o problema da proliferação dos pombos é uma questão de saúde pública. “Não é só na João Costa, mas também na Joca Neves e no Terminal”, acrescenta. O secretário explica que houve um aumento significativo na população de pombos e isso preocupa. Em função disso, neste ano, irão montar uma força-tarefa para encontrar uma solução para o problema. A questão dos cachorros de rua também preocupa e será preciso encontrar uma forma de diminuir essa população de animais. Enquanto isso, o secretário ressalta que a população não deve alimentar os pombos, pois, assim, a proliferação continua a acontecer com frequência.
Doenças
Os pombos são conhecidos por serem transmissores de doenças. Entre as zoonoses conhecidas, estão a criptococose e a salmonelose. A transmissão acontece principalmente através das fezes, por isso, embora não seja necessário eliminar os pombos, é preciso ter cuidado para evitar o contato direto. Além disso, é importante que as cidades façam uma limpeza adequada das fezes, que, quando secam, podem virar poeira e acabar sendo aspiradas.