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As lições do tatame ele transmite para jovens carentes

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Gustavo hoje atua no ramo de Floricultura - Foto: Bega Godóy

O empresário Gustavo Theiss, de 44 anos, descobriu as artes marciais muito novo, por força de seu comportamento. Era uma criança hiperativa e briguenta com muita energia para gastar. Assim a opção da mãe, que era professora, foi matriculá-lo nas aulas de judô para que buscasse disciplina e melhorasse o comportamento.

Ele tinha cinco anos. Pegou gosto pelo esporte e ainda jovem começou a competir, como nos Joguinhos Abertos e nos Jogos Abertos de Santa Catarina. Lutou nos Estados Unidos e treinou no Japão.

Desde 2005, Gustavo administra a sua floricultura no Centro de Lages, antes foi produtor de rosas (1998 a 2005), sendo pioneiro em Santa Catarina. Apesar da atividade profissional, não se afastou do esporte e mantém um projeto social que inclui jovens carentes na arte marcial japonesa. 

O esporte foi cupido no seu casamento. Ele conheceu a professora Michelle numa competição em Porto União, quando ela era atleta de handebol. O casal está junto há 20 anos.

Gustavo é paulistano e adotou Lages quando tinha 14 anos, oportunidade em que representou Lages nas competições. Ele veio para estudar no Colégio Agrícola de São José do Cerrito, atual Cedup Caetano Costa. Também lutou por outras cidades catarinenses, São José e Blumenau. 

Embora tenha nascido em São Paulo, o judoca representou Lages, Blumenau e São José nos Jogos Abertos de Santa Catarina – Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

O judoca aprendeu muito com a modalidade e agradece a sua mãe, Mirta Alicia, que na sua sabedoria o apresentou ao judô. Desde então, ele compartilha com os amantes da modalidade que uma das maiores lições do esporte está em seu próprio nome. Judô significa “O Caminho Suave” que transcende a prática esportiva e se torna lema de vida. 

Características que fez a Unesco declarar o esporte como o mais completo. Theiss levou para a vida pessoal e profissional o que aprendeu com o judô. “Foi uma grande coisa pra mim.Trabalha muitos princípios importantes a começar pelo respeito à hierarquia”, argumenta. 

Além de tudo, quando foi morar nos Estado Unidos, onde ficou quatro anos, o judô abriu-lhe portas. Ganhou bolsa de estudos e treinou por três meses no Japão. Na América, Theiss se tornou  duas vezes campeão pela Califórnia e conquistou dois terceiros lugares em competição nacional. Gustavo não está tão longe dos tatames e mantém um projeto social da modalidade para jovens carentes. Ao menos três vezes por semana pratica a arte marcial japonesa.

O próximo personagem a contar a sua história é o ex-piloto Plínio Luersen

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