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ANTT autoriza inclusão de trecho no projeto de duplicação da BR-116

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Foto: Pablo Gomes/Divulgação

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a duplicação de 6,8 km entre o Acesso Sul da cidade e o Rio Caveiras. A obra é de grande interesse do empresariado local e vai beneficiar, sobretudo, a empresa Berneck, que está se instalando naquela região.

A decisão foi anunciada no final da tarde de quarta-feira (11), após reunião do prefeito Antonio Ceron em Brasília, com o diretor-geral da ANTT, Mário Rodrigues Júnior. Também participaram do encontro a deputada federal Carmen Zanotto, a assessoria do senador Esperidião Amin, representantes da Berneck e da Autopista Planalto Sul, concessionária da rodovia.

O trecho, em questão, fará parte do projeto inicial de duplicação da rodovia. Ao todo, conforme a Autopista, serão duplicados 80 km ao longo de toda a rodovia em Santa Catarina. Inicialmente, em Lages,  previa-se a duplicação apenas do entroncamento da Rua João Pedro Arruda (próximo ao Hotel Planalto e Restaurante Candiago) até o Acesso Sul.

Ainda não há prazo para iniciar os serviços, mas a expectativa é que o projeto se consolide, efetivamente, no segundo semestre deste ano. Além da duplicação, o projeto também prevê a construção de um acesso à empresa Berneck, que em atividade deve movimentar cerca de 400 caminhões por dia.

Ceron comemorou a decisão. Segundo ele, a inclusão dos 6,8 kms no projeto de duplicação vai beneficiar não apenas apenas e Berneck, mas todas empresas que atuam na região norte de Lages. A obra era um pedido de várias entidades. Em reunião realizada no mês passado na Associação Comercial e Industrial (Acil) de Lages, o coordenador de obras da Autopista, Tiago Bortoli, reforçou o interesse da concessionária em realizar esta obra.

A BR-116 é uma das rodovias mais importantes do Brasil. Ela corta o País de Norte e Sul. O trecho pedagiado fica entre Capão Alto e Curitiba. A tendência é que a Autopista invista pesado no aumento da capacidade desta rodovia, uma vez que a BR-101, outro importante corredor rodoviário do País, no Litoral, apresenta limitações para comportar o grande fluxo de veículos. Ou seja, a 116 seria alternativa para amenizar o gargalo no transporte rodoviário no estado.

Histórico do projeto

A ideia da duplicação surgiu a partir do pedido do Grupo Paritário de Trabalho (GPT), formado por representantes das Associações de Municípios do Planalto Norte (Amplanorte), da Região Serrana (Amures) e Região do Contestado (Amurc).

Em julho de 2015, foi apresentado o estudo técnico sobre a viabilidade da obra e revelou-se que, para a Serra Catarinense, o trecho de maior importância, serão os quase 30 km contínuos ligando os municípios de Lages e Correia Pinto. No final daquele ano, a ANTT aprovou a proposta para a obra.

No trecho, seriam duplicados um total de 78,8 km, em segmentos descontínuos, contemplando os perímetros urbanos cortados pela rodovia. Na região, seriam 31 km de obras, compreendendo 5 km em Ponte Alta, 9 km em Correia Pinto e 17 km em Lages, medida que agora mudou em função do acréscimo de mais 6,8 quilômetros.

Fora da Serra de Santa Catarina; Mafra, Itaiópolis, Papanduvas, Monte Castelo, Santa Cecília, Ponte Alta do Norte e São Cristóvão do Sul também terão a rodovia duplicada. No Paraná, cidades como Mandirituba e Rio Negro receberão a melhoria.

A estimativa é que o custo total seja de R$ 1,2 bilhão, valor que ainda não está definido se será pago pelo Governo Federal, com o repasse de recursos ou será arcado pela Autopista.

 

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