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Aeroporto tem novos problemas para operar
O Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto, começou a ser construído em 2002 e até hoje, não possui uma data para ser inaugurado. Apesar de estar, aparentemente concluído, a cada vistoria, surge uma nova exigência. O último problema divulgado diz respeito a um morro que fica próximo à pista e isso não é permitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) no aeroporto, Márcia Aparecida Santos, afirma que a exigência de retirar o morro é da Anac, mas que, por enquanto, o aeroporto pode funcionar com aeronaves pequenas.
Ela afirma que as vistorias sempre apontaram o morro como um impedimento, mas como o aeroporto pode operar com aeronaves pequenas, não é preciso se preocupar em retirá-lo agora. “Não será necessário, também, mudar a pista por conta disso. É um problema para o futuro, para quando o aeroporto passar a receber aviões com capacidade para mais de 200 passageiros. Mesmo assim, está sendo feito um planejamento para resolver esse impasse ainda neste ano.”
Outro problema detectado no aeroporto é que para operar com voos por instrumentos é preciso fazer a construção da Resa (sigla em inglês para Áreas de Segurança de Fim de Pista) na cabeceira da pista, e retirar o talude ao lado da pista de pousos e decolagens.
De acordo com informações da Secretaria de Estado de Infraestrutura, por enquanto, não há nada definido sobre a construção da Resa. Apesar de a homologação dos voos por instrumentos ainda estar distante, o aeroporto já conta com os equipamentos necessários para operar por instrumentos. Além disso, há problemas de infraestrutura como infiltrações na parte interna da estrutura, que nunca foi utilizada.
Claudio Lemes Louzada
24/05/2019 at 09:01
A colisão de uma aeronave com o morro é problemática (Fatal) tanto para aeronaves pequenas ou grandes. Assim como é necessário as áreas de escape laterais e de final de pista. Os problemas apontados pela Anac são os de falta de segurança para o site aeroportuário obter a real classificação de aeroporto, talvez a de um simples aeródromo fosse aprovada, o que não leva a coisa alguma. O tal voo por instrumento de Correia Pinto é baseado em um Rádio Farol Não Direcional, NDB, do inglês Non Directional Beacon, tecnologia de 1922 e considerada perigosa à moderna aviação do século 21. Mas, mesmo assim, foi instalado em Correia Pinto ao custo de R$1 (Um) Milhão de Reais. Atualmente, o básico em voo por instrumento é o GPS ou R-Nav no jargão aeronáutico. Aeroporto regional na China como exemplo dos países do grupo dos BRICS tem, entre outras tantas facilidades, pista de 2.500 x 45m em cimento Portland, nada de asfalto mole. Com essa infraestrutura, o aeroporto está capacitado a receber os novos jatos regionais de 135 lugares Embraer E195-E2 (Azul) e Airbus A220, e também o Boeing B737-MAX (Gol) e Airbus A320-NEO (Azul & Latam) de 170 a 200 lugares.
Com a perspetiva de chegada ao Brasil de 2 novas entrantes, todas operadoras de B737 e A320, Lages e cidades do entorno, continuarão excluídas da malha aérea principal por não apresentar um aeroporto condizente com as necessidades atuais de segurança e tráfego para os jatos regionais e nacionais. Saudações,
Cassiano Ricardo dos Santos
23/05/2019 at 17:26
Quais são os equipamentos instalados para operar por instrumentos? NDB? Equipamento que está em desuso. O de Lages, inclusive, já tem data para deixar de funcionar.
Há outro equipamento? ILS?[com certeza não]. Foi homologado RNAV? Como há em Lages?
Cleiton Silva Dutra
10/06/2019 at 23:17
Kkkk ainda creem nesse aeroporto? Nem rodoviária correia pinto tem…vai ter aeroporto?? A façam um favor…qnto ja foi gasto nisso? Abandonem esse negócio surreal de Brasil ter aeroportos como ha nos países realmente desenvolvidos