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24ª edição do Motoneve une os amantes pelas duas rodas

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Motoneve começou na sexta e termina neste domingo, no Parque de Exposições Conta Dinheiro. Foto: Susana Küster

Barulho de motores, cheiro de fumaça vindo das motos, show de manobras radicais, apresentações musicais com bandas locais de rock e de dinamômetro (aparelho que mede força do motor das motocicletas). Várias opções gastronômicas e estandes com diversos produtos para motociclistas também fazem parte do evento. Essas foram algumas das atrações da 24ª edição Motoneve, que ocorre, como de costume, no Parque de Exposições Conta Dinheiro, em Lages. A entrada para os três dias de atrações custa R$ 20.

O evento começou na sexta-feira, mas tem seu auge no sábado, quando a programação é intensa desde cedo. Há vários shows com bandas locais, que animam o público. Além disso, as apresentações de manobras, como wheeling e zerinho, chamam muito a atenção dos motociclistas. 

Uma das organizadoras do evento, Jussara Todeschini, conta que todo o ano, tem novos visitantes no Motoneve. Ela ressalta a importância dos motociclistas movimentarem o comércio com os gastos em postos de combustível, hotéis, restaurantes, entre outros. “Percebemos que este ano, talvez, não consigamos 5 mil visitantes, a realidade econômica é diferente. Hoje, os eventos estão diminuindo cada vez mais e o público também reduziu”.

Independentemente disso, ela analisa que o encontro dos motociclistas se fortalece pela união e confraternização que ocorre durante o evento. “Eles adoram os shows de rock e por coincidência, neste sábado é o Dia Mundial do Rock. Priorizamos bandas locais para valorizar nossos artistas e cultura”.

Viagem longa para participar do evento

Depois de cinco horas de viagem, Daiane Pereira da Silva e mais 12 pessoas do seu grupo Legião Ogros, chegaram no Motoneve. Eles vieram do município catarinense Cocal do Sul, que fica perto de Urussanga e sempre vêm ao evento. Dessa vez vieram em cinco motos, dois carros e um triciclo. 

Chegaram no sábado de manhã e vão embora no domingo, escolheram ficar em um hotel e contam que quase ficaram sem vaga. “Ligamos há duas semanas para reservar e restavam poucas vagas, em torno de 15, que logo foram reservadas”, lembra Jeferson da Silva.

O grupo também já acampou no Motoneve, mas dessa vez preferiram o conforto de um hotel. Para eles, o melhor do evento é o encontro entre motociclistas. “Amamos aventura, viagens e motos. É interessante conhecer gente que têm as mesmas paixões”, frisa Daiane. Jeferson destaca que viajar de moto para o evento é uma maneira de escapar da rotina e da tecnologia. “É como se fosse uma mini férias”.

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