Work Shop com artista plástico

Lages, 21/06/2010, Correio Lageano

 

O artista plástico Maneco Araújo, pela primeira vez no Estado, desenvolve work shop na Fundação Cultural.O intúito é organizar aulas para ensinar técnicas com tinta óleo, onde o artista revela truques e segredos da pintura clássica.

 

Com mais de 100 exposições realizadas em todo o Brasil e mais de 25 anos de carreira, o artista plástico viaja pelo mundo ensinando novas técnicas de pinturas de paisagens para profissionais e amadores.

 

Maneco trabalha com turmas pequenas, cerca de oito alunos, para poder dar mais atenção a cada um. Ao término do curso, os participantes recebem certificado de conclusão. As aulas são filmadas para servirem como material de apoio.

 

De acordo com o pintor, a paixão pela arte surgiu através de seus pais, que durante muitos anos desenvolveram trabalhos artísticos em Minas Gerais. “Já nasci com tinta no sangue”, diz o artista.

 

Segundo ele, suas pinturas de flores, paisagens, casas animandas, que dão impressão de movimento, exigem meses de dicação.

 

“Sigo a tese de que a quantidade de pinturas feitas não é o importante, mas sim, a qualidade delas, por isso me dedico incansavelmente”, fala.

 

A artista plástica lageana Sônia Ribeiro é umas das admiradoras do trabalho do artista, segundo ela, Maneco foi considerado “medalha de ouro” na revista Domani de artes plásticas.

 

Na internet, as pesquisas feitas em pinturas clássicas, seus vídeos são considerados os mais visitados. “Admiro ele pois trabalha com o hiper realismo, com técnicas e tonalidades mais próximas do real”. relata Sônia.

 

Em meio a tanta beleza, Sônia revela que artistas que realizam pinturas depaisagens em Lages não demonstraram muito interesse em participar do curso. “Talves por não conhecerem o trabalho” diz.

 

Maneco comenta sobre a dificuldadade que os artistas têm em vender seus trabalhos. Suas obras variam de R$ 500,00 à R$ 6.000,00.

 

“São peças que necessitam de tempo para serem concluídas, o que faz com que os valores sejam mais altos, por esta razão, acabam não sendo vendidos”. relata o artista.

Foto: Daniele Melo