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Vinhos de altitude devem ser certificados até outubro

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Foto: Vindima / Divulgação

Realizada ao longo do mês de março, a 6ª Vindima de Altitude termina neste fim de semana com um balanço positivo para os municípios produtores de vinhos e espumantes na Serra e Meio-oeste de Santa Catarina.

Mas as notícias são positivas também para as vinícolas. Até outubro, o Sebrae deve concluir o processo de certificação da identidade geográfica dos vinhos de altitude, distinção que valoriza ainda mais suas produções.  

Os vinhos de Altitude de Santa Catarina, tem distinção de qualidade enológica conferida pelo ambiente da Serra e Vale do Contestado, associado ao empreendedorismo e parque industrial implantado com tecnologias avançadas de produção de uvas e vinificação, acima de 900 metros de altitude.

Esta qualidade distinta, conferida pelo território e os produtores, vem estabelecendo ao longo dos últimos 10 anos o reconhecimento do território como único e distinto para produção de vinhos de qualidade, a exemplo do Sauvignon Blanc dentre os vinhos brancos, assim como muitas varietais tintas de origem francesa e italiana já premiadas pelos consumidores do país. Conceito e atributos que justificam a construção de uma IG – indicação geográfica para o produto.

Todo esse potencial foi comemorado ao longo da Vindima, promovida pela Associação Vinhos de Altitude Produtores e Associados. Segundo os organizadores, foi superada a expectativa de 50 mil visitantes durante as cinco semanas do mês, que coincide com o início da colheita da uva e da produção de vinhos da nova safra.

A programação da Vindima 2019 vai este domingo, 31, mas os interessados em conhecer as vinícolas, a gastronomia, o artesanato e as belezas naturais da região podem fazê-lo em qualquer época do ano.

“A rede hoteleira de São Joaquim e região teve lotação completa em março, o que se deve ao sucesso da Vindima”, diz o coordenador do evento, Acari Amorim. Ele avalia que o período costumava ser de baixo fluxo turístico, porque a maioria dos visitantes prefere se deslocar para a Serra a partir do fim do outono. “A Vindima beneficiou a rede hoteleira e de hospedagem em geral, os restaurantes, os cafés e o comércio local”, diz Amorim, que também é proprietário da Vinícola Quinta da Neve.

Os turistas vieram dos estados da região sul do país, mas também de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Além do vinho, eles se interessaram por outros produtos locais, como a maçã, a carne frescal, o queijo e o mel.

Até domingo, ainda dentro da programação da Vindima 2019, várias vinícolas oferecem opções de passeios, degustações, piqueniques, almoços e jantares harmonizados, sempre acompanhados de música instrumental ou regionalista.

Safra

A colheita, que vai até maio, deve chegar a um milhão de quilos de uvas, e a produção de vinhos e espumantes alcançará a marca de 1,2 milhão de garrafas, na previsão dos vitivinicultores. O ano de 2019 marca o 20º aniversário do plantio das primeiras parreiras nos municípios da Serra e Meio-oeste catarinense. Nem todas as vinícolas estão produzindo vinhos e espumantes, mas as que já atingiram este estágio colocam seus produtos nos principais centros consumidores do país.

Fonte: Vindima / Catarinas Comunicação

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