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Vacinação contra o sarampo, público alvo são as pessoas de 20 a 29 anos 

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Vacina é realizada no braço esquerdo - Foto: Bega Godóy

A segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo começou na segunda-feira (18) em todo o país. As pessoas, na faixa etária de 20 a 29 anos de idade, são o alvo desta etapa e devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu bairro para se imunizar.

Moradora do Bairro Santa Catarina, Renata Santos atualizou a carteira nacional de vacinação. “Vou começar um curso de técnica de enfermagem, no Cedup”, explica. Para de imunizar, ela procurou a Vigilância Epidemiológica de Lages, que funciona das  8 às 12 e das 14h às 18h. Já nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), os serviços estão disponíveis das 8 às 12h e das 13 às 17h.    

Conforme o último boletim epidemiológico sobre sarampo, do Ministério da Saúde, a faixa etária de 20 a 29 anos, é a que mais acumula número de casos da doença. Nos últimos 90 dias de surto ativo, foram confirmados 1.729 casos em pessoas dessas idades.

O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que um dos motivos é que esse público não tomou a vacina em nenhuma fase da vida e, se tomou, não voltou para aplicar a 2ª dose, necessária à proteção.

Para atingir essa faixa etária, o ministério adotou algumas estratégias. Uma delas é a realização da segunda fase da campanha de vacinação em locais de grande circulação desse público. A ação será realizada em conjunto pelas três esferas de governo: federal, estadual e municipal.

A doença

O sarampo é uma doença respiratória, exantemática aguda e extremamente contagiosa, que pode evoluir com gravidade e cursar com complicações como pneumonia e encefalite.

A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar. O contágio tem sido descrito por dispersão de aerossóis com partículas virais no ar, em ambientes fechados, como escolas, creches e clínicas

Sarampo em Santa Catarina

A circulação endêmica do vírus do sarampo foi interrompida no estado no ano 2000. Desde então, registraram-se casos esporádicos e importados em 2001 (1 caso), 2003 (2 casos) 2005 (4 casos) e, em 2013 (1 caso), todos relacionados com histórico de viagens internacionais identificados com genótipo D8, que circula no continente europeu. Os últimos óbitos no estado foram registrados em 1992. 

No ano de 2019, nas semanas epidemiológicas de 1 a 45, foram notificados 470 casos suspeitos com taxa de notificação 0,67 por 100.000 habitantes. Neste período foram descartados 333 casos, 94 confirmados e 43 estão em investigação e/ou reteste, conforme protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde.

Fonte: SinanNet/Gal Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive)

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