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UPA começa a atender a comunidade
Em cerimônia concorrida que durou mais de uma hora, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas de Lages foi inaugurada na manhã deste sábado (20). O ato reuniu centenas de pessoas, incluindo autoridades políticas, lideranças comunitárias e membros da comunidade. A unidade começa a atender os moradores a partir das 14 horas deste sábado, quando o Pronto Atendimento Tito Bianchini, no Centro, fecha as suas portas de forma definitiva.
Localizada na Avenida Brasil, nos fundos da Rodoviária, no Bairro Universitário, a UPA conta com uma moderna estrutura. Ela leva o nome da DR. Maria Gorete dos Santos, que prestou relevantes serviços ao sistema de saúde pública em Lages. No total, o investimento foi R$ 4 milhões, incluindo os gastos com as obras físicas, móveis e equipamentos, com recursos próprios do município e Governo Federal, através de uma emenda parlamentar da deputada federal Carmen Zanotto.
A unidade tem abrangência regional e disponibiliza atendimento de média complexidade, intermediário entre as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e porta de urgência hospitalar. Oferece uma série de serviços médicos e odontológicos. O atendimento é 24 horas. Até o final do ano, a unidade também oferecerá atendimento de pediatria, serviço oferecido atualmente pelo Hospital Infantil Seara do Bem.
O prefeito de Lages, Antonio Ceron disse que a nova unidade amplia a capacidade de atendimento de urgência e emergência da região. A estimativa é que 500 pessoas sejam atendidas diariamente no novo serviço. “Além de receberem remédios e terem acesso a exames, as pessoas que buscarão atendimento na unidade vão receber afeto, atenção e carinho”, declarou.
Longa espera
As obras da UPA começaram em 2011. Em 2016, após o prazo final de conclusão, a empresa que executava a construção, abandonou os serviços. Na época, para dar continuidade, deveria ser lançado novo edital.
O Ministério da Saúde solicitou informações sobre o andamento da obra. Como não foram encaminhadas respostas, uma auditoria foi instalada e exigida a devolução dos recursos de R$ 1,5 milhão aplicados pelo Governo Federal. Entretanto, houve uma negociação entre o município e o Ministério da Saúde, e os recursos não precisaram ser devolvidos.
A construção foi retomada em setembro de 2017, com apenas 30% executada, após ter ficado anos parada e sob o risco de o município ter que devolver recursos ao governo.