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Tem mais cartões do SUS que população em Lages
Com uma população de 156 mil pessoas, de acordo com o último censo do IBGE, Lages registra um número alto de Cartões SUS feitos no município. No último levantamento da secretaria municipal de Saúde, 210 mil pessoas fizeram o documento na cidade. Isso representa cerca de 34% a mais do que a sua população.
O diretor de Gestão e Informática da secretaria, Claiton Camargo, explica que esse dado ocorre por alguns motivos, entre eles porque não é realizada a baixa no sistema quando uma pessoa morre ou quando se muda para outra cidade, por exemplo.
Um dos problemas também é o fato de que era comum que moradores de outras cidades pegassem o comprovante de residência de um parente e utilizassem com seu, para fazer o cadastro e utilizar os serviços de Lages. Entretanto, Claiton afirma que a alta quantidade de Cartões SUS não afeta o serviço, pois o controle habitacional é feito de acordo com os cadastros realizados nas unidades básica de saúde.
O Cartão SUS é um documento obrigatório para quem deseja utilizar os serviços do Sistema Único de Saúde, exceto em emergências e urgências. Diariamente, 55 pessoas solicitam um cartão novo ou reimpressão. Isso dá uma média de 1.200 cartões gerados mensalmente.
O documento pode ser solicitado na Policlínica de Lages, que faz a impressão na hora ou nas unidades básicas de saúde, que apenas faz o cadastro. Para isso, é necessário a apresentação da carteira de identidade, CPF, certidão de nascimento ou casamento e comprovante de residência.
Ele é considerado uma identidade da pessoa quando o assunto é a sua saúde. Através dele é possível que os cidadãos realizem consultas, exames e procedimentos pelo Sistema Único de Saúde e permite que possa realizar atendimentos que estejam no âmbito da saúde, em qualquer lugar.
Mesmo que o cidadão não apresente o cartão SUS ou o número de identificação, as unidades de saúde são obrigadas a prestar atendimento a ele. Enquanto prestam o atendimento, o recomendado é que o registro do paciente seja feito.
Essa regra vale para unidades de saúde públicas, como também para privadas. O registro do usuário através das informações fornecidas por ele mesmo é, de fato, importantíssimo. É por meio dessas informações que o Ministério da Saúde pode analisar as condições de saúde dos usuários.