Show com Zetti Galdéria no Recanto do Pinhão

Donisete de Fatima d’ Paula Wolff, mais conhecida como Zetti Gaudéria, se apresenta neste sábado, às 16 horas no Recanto do Pinhão Aracy Paim, que neste ano, está acontecendo na Praça Vidal Ramos Sênior, em Lages.

Há oito anos a produtora musical e agricultora Zetti se apresenta no Recanto do Pinhão. Conforme ela explica, a apresentação de hoje conta com mais de cinco canções.

Zetti conquistou mais de 20 troféus ao longo desses anos. Para ela é motivo de alegria e sensação de um sonho realizado. “Me sinto lisonjeada e feliz, é algo muito gratificante. As pessoas gostam do meu trabalho, gostam de mim pelo o que sou. Não quero ser melhor que ninguém,  independentemente do resultado do festival, meu maior prêmio, sempre vai ser o público, o carinho das pessoas”, comenta.

Além de emocionar o público com sua interpretação, simplicidade e talento, ela compõe suas próprias canções. Aprendeu com sua tia Marta d’ Paula a tocar o básico do violão, e a inspiração para completar a composição e ritmo foi o sentimento de saudade dos campos da Coxilha, pois teve que se mudar para a cidade de Urupema em 2012. Duas de suas músicas foram para a Sapecada da Canção, “Sou da Coxilha” em 2014, e  “Corredor e Seus assombros” em 2016. “Eu sou mais intérprete do que compositora, claro que tenho umas músicas de minha autoria”.

Conforme Zetti, um dos momentos mais marcantes de sua vida foi quando ela se apresentou pela primeira vez no Recanto do Pinhão em 2012. “Eu escutava na rádio a Sapecada da Canção e me imaginava cantando, e em 2012, quando eu participei pela primeira vez, foi uma sensação incrível, um frio da barriga, sempre é mágico cantar lá”.

Filha de Sebastião Wolff e Zaira Maria d’ Paula Wolff, Zetti nasceu no Passo de Santa Vitória, nos campos da Coxilha Rica em Lages. Há dois anos, Zetti saiu de Urupema e veio para Lages. Hoje com 48 anos, mora com sua mãe, em uma chácara chamada “Vó Lídia”, em homenagem a sua avó, no Bairro Caroba.

Zetti enfrentou todos os desafios e quebrou tabus impostos pelo meio tradicionalista, abrindo portas  e incentivando mulheres a expor seus talentos. “As mulheres precisam se impor mais, dizer eu posso, eu consigo, eu vou!”, conclui.