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Sem diagnóstico, sintomas de mulher se agravam

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Ederci passou mal, desmaiou e teve convulsão depois de dar entrevista - Foto: Adecir Morais

Sem recursos financeiros, Ederci Marcondes, 54 anos, veio ao Correio Lageano pela segunda vez pedir ajuda. Ela precisa se consultar com um neurologista, pois sofre com tonturas que provocam quedas e hematomas pelo corpo.

Ela acredita que seu quadro clínico está piorando, porque agora tem crises de esquecimento e convulsões. Nesta segunda-feira (12), depois da entrevista que deu ao jornal, ela começou a passar mal, desmaiou e teve convulsão. O Samu foi chamado e a paciente encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu atendimento.

Ederci diz que de vez em quando seus olhos incham, a visão fica escura, têm fortes dores de cabeça e a medicação que toma não adianta. O principal problema é que ela não sabe seu diagnóstico, pois não consegue o especialista em neurologia para lhe atender, mesmo depois do médico que atende na Localidade de Macacos, onde mora, solicitar o atendimento com urgência, por duas vezes.

As tonturas, segundo ela, começaram há 16 anos, mas somente em 2017 a situação piorou a ponto de atrapalhar sua rotina. Em um exame feito em outubro de 2018, foi detectada uma área hipodensa na substância branca do lobo parietal esquerdo e a existência de sulcos cerebrais. Ela não sabe o que isso significa, pois não consegue a consulta com o neurologista. “O médico que atende o interior, disse que preciso ser internada. Quando passo mal e vou para o pronto socorro, só dão remédio para dor e dizem que não internam.”

Ela não consegue mais trabalhar, o que já foi constatado pelo médico em 2017 e está tentando se aposentar por invalidez. Porém, sem diagnóstico, essa questão fica mais difícil de ser resolvida. O diretor de atenção especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Cézar Espanhol, afirma que analisará a situação de Ederci. “Vou entrar no sistema e entrar em contato com os familiares para checar o que está ocorrendo.”

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