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Segundo dia de Enem testou aptidão em matemática e ciências da natureza

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Luciane (E) e Lucilene participaram até de um cursinho em preparação ao Enem - Fotos: Núbia Garcia

A segunda e última etapa de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 reuniu estudantes em mais de 1,7 mil municípios brasileiros no domingo (11). No primeiro dia de provas, que aconteceu no dia 4 de novembro, os estudantes testaram seus conhecimentos nas áreas de linguagem, ciências humanas e redação, já no segundo foi a vez de desafiar as aptidões em matemática e ciências da natureza.

Em todas as instituições do país, onde as provas foram aplicadas, os portões abriram pontualmente às 12 horas de domingo, para esperar a chegada dos estudantes, e foram fechados exatamente às 13 horas. Às 13h30, os participantes puderam iniciar a prova e tiveram cinco horas para resolver as 90 questões de matemática e ciências da natureza.

A nota no Enem pode ser usada para concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Ansiedade e preparação

As irmãs Luciane e Lucilene Proença, 17 anos, cursam o terceiro ano do Ensino Médio na Escola Nossa Senhora do Rosário, no Bairro Coral. No ano passado elas haviam feito a prova do Enem, mas como “treineiras”, ou seja, para testar suas aptidões na prova e saber em que precisariam focar os estudos quando a nota fosse para valer.

Antes e depois da prova, elas aparentavam tranquilidade e segurança. “Nos preparamos bastante, estudamos o que a escola ofereceu, e também fizemos um cursinho. No ano passado, a gente foi melhor em redação e, para mim, neste ano, a mais difícil foi a segunda prova”, comenta Luciane.

As estudantes encerraram suas provas por volta das 16h20 e acreditam que seu desempenho foi dentro do que esperavam. “A gente conversou e achamos que as partes de biologia e química estavam mais difíceis do que física e matemática”, conta Lucilene. As irmãs pretendem cursar Direito na Uniplac e, como sabem que na instituição não tem como ingressar com a nota do Enem acreditam que o resultado poderá ser usado para tentar uma bolsa, caso decidam fazer a graduação em outra instituição.

Os amigos Andrei Dias Mota, 17 anos, e Erick Ribeiro, 17, estudam na Escola Lúcia Fernandes Lopes, no Bairro Santa Catarina, em Lages. Eles se encontraram em frente ao Centro Universitário Facvest, onde fizeram a prova, por volta das 12h40. Foi a primeira vez que os adolescentes fizeram a prova e, antes de começar, estavam bastante ansiosos.

“Não fiz cursinho, me preparei com o que aprendi na escola, mas espero que eu consiga ir bem”, afirmou Erick que, ao final da entrevista, brincou ao dizer que estaria chorando após a prova, caso fosse muito difícil. Estudante do terceiro ano do Ensino Médio, ele pretende cursar Radiologia na Facvest e espera que a nota do Enem possa ajudá-lo a conseguir uma bolsa de estudos.

Erick encerrou sua prova por volta das 17 horas e, ao ser procurado pela reportagem do Correio Lageano, no fim da tarde, contou que seu desempenho foi melhor do que imaginava. “A prova foi melhor do que eu esperava. As partes mais difíceis foram as de física e matemática, mas acho que consegui me sair bem”

Andrei, que no começo da prova estava confiante de que poderia se sair melhor com as questões de exatas do que nas de humanas (primeira prova), saiu da segunda prova, por volta das 16h30, com outra visão. “Achei um pouco difícil, por isso tive um pouco de dificuldade nos cálculos, matemática e física estavam bem complicadas”, comenta o garoto, que espera usar a sua nota do Enem para ingressar no curso de Direito.

Por terem saído antes das 18 horas, Luciane, Lucilene, Erik e Andrei não puderam levar o caderno de provas, portanto, não poderão conferir suas notas com o gabarito oficial, que será divulgado no dia 14 de novembro. Todos decidiram esperar pelo resultado oficial, que será divulgado em ‪18 de janeiro de 2019.

Erick (E) e Andrei disseram que as questões de física e matemática foram as mais difíceis

Enem 2018 em números

  • +1,7 mil municípios brasileiros aplicaram a prova
  • +10,7 mil locais de aplicação
  • +5,5 milhões de estudantes inscritos
  • +4,1 milhões de estudantes fizeram a primeira prova (o menor percentual de faltosos desde 2009)
  • +11,5 milhões de provas impressas, referentes a 12 cadernos com questões diferentes
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