Geral
SDR’s reúnem municípios para criação de Conselhos do Idoso
Lages/São Joaquim/Curitibanos, 24/06/2010, Correio Lageano
Representantes das Secretarias Municipais de Assistência Social dos municípios que abrangem as Secretarias de Desenvolvimento Regionais (SDR) de Lages, São Joaquim e Curitibanos, estiveram reunidas em Lagesnesta quarta-feria para discutir a criação e implementação dos Conselhos Municipais dos Direitos da Pessoa Idosa. A palestra foi ministrada pela presidente do Conselho Estadual do Idoso de Santa Catarina (CEI/SC), Marília Celina Felício Fragoso.
A secretária de Assistência Social de Correia Pinto, Eliane Corrêa Pinheiro, que esteve presente na reunião, comenta que a cidade ainda não tem Conselho do Idoso, mas que a secretaria já estuda formas para implantar o serviço. “Viemos aqui hoje em busca de informações para que possamos criar nosso próprio Conselho e possamos dar mais atenção à população idosa”, comenta.
A população de Correia Pinto tem hoje em torno de 1.500 idosos. Eliane explica que o atendimento ainda é feito diretamente através da secretaria e que há baixa procura e denúncias de casos de violência. “As pessoas ainda não conhecem muito bem o serviço, acredito que é por isso que não procuram. Com a implantação do Conselho, vai ser possível viabilizar mais recursos e desenvolver trabalhos para otimizar a vida dos nossos idosos”, ressalta.
Por telefone, o secretário de Assistência Social e Habitação de Otacílio Costa, Reginaldo Gomes do Nascimento, o Pindaco, informou que o município já possui um Conselho ativo. “Hoje o idoso faz parte da sociedade, eles já não ficam mais em casa, procuram atividades de lazer, querem estar em sociedade e têm cada vez mais atenção com sua saúde”, comenta.
Otacílio Costa tem hoje aproximadamente 700 idosos e, para coibir a violência e maus tratos contra eles, a secretaria atua em parceria com o Conselho e o Centro de Convivência dos Idosos, que foi criado para promover a saúde e incentivar o idoso a conviverem em sociedade. “Não temos muitos relatos de violência contra o idoso, mas isso não significa que ela não exista. Acredito que os baixos números se devem ao trabalho que estamos desenvolvendo”, completa.