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Quatro obras para melhorar o sistema de saúde pública em Lages

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Lages, 15/06/2010, Correio Lageano

 


Em coletiva na manhã de ontem, o secretário de Saúde de Lages, Juliano Polese, anunciou a retomada de quatro obras do setor. A primeira é a Policlínica de Especialidades Médicas, que vai ter em sua área, os consultórios que hoje ficam na Secretaria de Saúde; a segunda é a unidade de saúde do Centro, que vai ser construída em uma praça na rua James Robert Amos, atrás do Fórum; a unidade de saúde do bairro Sagrado; e a obra vai custar R$ 2 milhões: a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que vai substituir o Pronto Atendimento Municipal (PAM).

 


Segundo o secretário de saúde, Juliano Polese, essas quatro obras vão proporcionar à sociedade lageana uma melhora no atendimento, com mais estrutura e agilidade.

 


Conforme matéria publicada no Correio Lageano, no dia 10 de junho, o processo de licitação para a conclusão das obras da policlínica começa no dia 25 de junho, às 9 horas e qualquer empresa que obedecer aos critérios preconizados no edital poderá participar. Ainda não tem data prevista para a conclusão. Além dos benefícios à saúde da população, com a conclusão dessa obra, o município pretende economizar com os aluguéis. “Hoje, o prédio onde está o atendimento da coordenação do Programa Saúde da Família (PSF) e do Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), são alugados”, enfatiza o secretário.

 


Sendo construídas as unidades de saúde do Centro e do bairro Sagrado Coração de Jesus, Lages vai ter 100% de cobertura pelo programa de Estratégia de Saúde da Família (ESF). “Isso vai garantir melhora nos resultados que o programa já traz, mesmo sem a cobertura total dos bairros”, salienta Polese. A unidade do Centro vai ter 293 metros quadrados, com dois pisos e os recursos para a obra já estão depositados. O custo será de R$ 400 mil.

 


Já, a unidade do Sagrado, vai ter 210 metros quadrados e serão investidos R$ 165 mil pelo Governo do Estado. “A prefeitura vai complementar com recursos próprios o que faltar. Daqui a alguns dias, será aberto o processo licitatório”, disse Polese. Esta unidade vai abranger dois bairros e suas comunidades não precisarão mais ir até o Centro, para ter atendimento médico.
A unidade de pronto atendimento (UPA), a ser instalada em Lages é do tipo 2, pois abrange uma população de mais de 100 mil habitantes. Serão investidos R$ 2 milhões do Ministério da Saúde (MS). Segundo o secretário, o parecer técnico é favorável e a publicação já saiu no Diário Oficial da União, garantindo para Lages o recurso. “Assim que o dinheiro chegar, abrimos o processo licitatório”, garante o secretário da Saúde.

 


O atendimento hoje conta com uma área de 500 metros quadrados, com a construção da UPA, vai dobrar, assim, podendo abrigar o serviço de raio-X e aumentar o número de profissionais. “Hoje, o município gasta por mês R$ 250 mil. Com a UPA, o custo é maior, mas o serviço vai ser melhor e o município passa a receber R$ 175 mil por mês, para ajudar no custeio”, finaliza.

 

O que é uma UPA

É uma estrutura de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de atenção às urgências. A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência (Samu), que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação.

 

Emergência do HNSP está definida até outubro

 

Desde o dia 27 de maio está valendo um acordo entre o corpo clínico e técnico do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres (HNSP), Sindicato dos Profissionais Médicos, Secretarias Estadual e Municipal de Saúde e funcionários do hospital. O acordo proporciona garantia do serviço até 5 de outubro. “Até lá a Secretaria de Saúde do Estado ficou de apresentar uma solução definitiva para a questão de urgência e emergência do HNSP, através de um estudo que está em andamento. “Este problema é de todo o Brasil, a secretaria vai trazer uma nova proposta, mas isso não quer dizer que vai arcar com tudo o que o hospital acha que é necessário”, enfatiza o secretário de Saúde, Juliano Polese.

 


Ainda com relação ao atendimento na emergência do hospital, foi definido plantão presencial das quatro especialidades: ortopedia, cirurgia geral, clínica médica e anestesiologia, além do sobreaviso remunerado em neurocirurgia, neurologia, cardiologia, cirurgia bucomaxilofacial e cirurgia vascular.

 


“Todas as outras especialidades, também vão ser remuneradas, através de uma chamada remunerada. Definimos um valor, se tiver 10 chamadas, divide e paga-se os 10 que foram chamados. Se tiver 50, divide o mesmo valor por 50. Então, quanto menos chamadas, mais os médicos vão receber”, finaliza. Por enquanto, foram feitos dois convênios, um do Estado de R$ 600 mil e outro do município com a mesma quantia.

 

Fotos: Deise Ribeiro

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