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Quase 60 pessoas já morreram na tragédia de Brumadinho

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Foto: Reuters/Washington Alves/Divulgação

Cerca de 460 pessoas procuraram a polícia em busca de parentes desaparecidos, no rompimento da barragem de rejeitos mineradora Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Minas Gerais, que ocorreu na sexta-feira (25). As informações foram divulgadas pelo chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Wagner Pinto de Souza.

De acordo com o delegado, não necessariamente há 460 desaparecidos, uma vez que várias pessoas podem aparecer em busca de uma única pessoa. Conforme divulgado, domingo (27) à noite, 192 pessoas foram resgatadas vivas, mas 305 continuam desaparecidas, entre funcionários da Vale e moradores da região atingida.

58 corpos encontrados e 19 já foram identificados. “Há de se ressaltar a dificuldade de fazer a identificação desses corpos. Temos que fazer o reconhecimento primeiro através dos familiares, depois através das impressões digitais. Posteriormente através da arcada dentária e, por fim, através do DNA.”

Outra barragem

O tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador da Defesa Civil de Minas Gerais, informou que foram retomadas as buscas por sobreviventes. As buscas haviam sido suspensas por causa do risco de rompimento da barragem número 6, que é de água. Godinho afirmou ainda que não haverá mais retirada de moradores de suas casas.

“Retomamos para o risco um [em uma escala de um a três de risco de rompimento]. A barragem não oferece risco para as pessoas que moram lá e nem para os bombeiros”, disse em entrevista aos jornalistas em Brumadinho.

O prefeito de Brumadinho, Avimar de Melo Barcelos, confirmou que não há risco de rompimento da segunda barragem. “A gente acredita que essa barragem não vai estourar, porque ela está sendo esvaziada e monitorada. Ela não vai estourar, temos plena certeza”, afirmou.

Inquérito

Segundo o delegado, o inquérito policial que investiga responsabilidades pelo desastre ambiental foi instaurado na própria sexta-feira, dia do rompimento. “Estamos arregimentando o máximo de informações e estamos preocupados com a parte da perícia criminal. Já estamos fazendo o nosso trabalho, dentro da arregimentação das provas técnicas, das provas documentais e também das provas testemunhais”.

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