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Projeto ambiental emperra depois da assinatura
Correia Pinto, 17/06/2010, Correio Lageano
O programa do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, “De Oléo no Futuro”, foi lançado em Correia Pinto dia 1º de maio. Entretanto, depois disso nada mais foi feito. A Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), recebeu a lista de alunos que vão participar do projeto, e até agora nada foi encaminhado.
Depois de assinado o convênio, foi enviada para a SDR a quantidade de alunos participarão. Ao todo serão 1.700, todos do ensino fundamental. A secretária de educação do município, Marlize Gardelin Batista, disse que depois disso não soube de mais nada. A gerente de desenvolvimento econômico sustentável e agricultura, Teresinha Burkle, é responsável pelo projeto, no entanto, está afastada do trabalho há uma semana. Por telefone, disse que estava no trânsito e pediu para falar mais tarde sobre o assunto. Entretanto, depois disso, o celular permaneceu desligado. Na SDR, ninguém sabe o encaminhamento dado ao projeto.
“De Óleo no Futuro”, visa incentivar as famílias a não jogarem nos ralos de suas residências o óleo de cozinha que não é mais utilizado.
Segundo estudos, um litro de óleo jogado nos rios contamina cerca de um milhão de litros de água. Se despejado nos ralos, entope as tubulações e aumenta em 45% o custo do tratamento do esgoto. Ainda não há estudos que indiquem a quantidade de óleo despejado nos ralos e rios de Santa Catarina.
A instalação das bombonas nas escolas, recolhimento e a reciclagem, serão feitas por uma empresa de Rio Negrinho, no Planalto Norte do Estado, a Seleta Ambiental. Segundo o diretor Jonas Duarte, em entrevista divulgada dia 1º de maio, o trabalho iria começar no máximo em um mês.
Os alunos depositarão o óleo, trazidos de casa geralmente em garrafas pet, em bombonas, instaladas no que os técnicos chamam de eco pontos. Depois de cheia, o tambor é substituído. O óleo será reciclado e transformado em produtos como sabão, detergente, adubo orgânico, sabão em pasta e massa de vidro, entre outros.
Foto: Divulgação