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Professor equatoriano defende a prática antes da conclusão do curso

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Alexis Rivas participou de grupos de trabalho durante o evento - Foto: Susana Küster

Aprender a parte prática da profissão, antes de se formar, se chama metodologia ativa e foi o que o antropólogo, doutor em Ecologia e especialista em antropologia médica, o equatoriano Alexis Rivas, explicou aos participantes do Congresso Internacional Conhecimentos Pertinentes para a Educação na América Latina (II Edupala). O evento está ocorrendo na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) desde segunda-feira (24) e termina nesta quarta (26).

Para ele é preciso fazer mudanças na educação superior, pois é preciso mais profissionais qualificados e humanizados. “É preciso saber tratar melhor os problemas, encontrando soluções para os pacientes”.

Ele explica que este tipo de metodologia não é vertical, pois a aprendizagem aborda um lado social, entendendo a história do paciente para visualizar seu quadro clínico de forma ampla. Este tipo de metodologia é mais usado em cursos da área da saúde, mas também pode ser utilizado em outros. “Já vi a metodologia ativa sendo aplicada no ensino médio, mas se desenvolve melhor nas faculdades”.

O antropólogo frisa que é essencial ter prática da profissão antes de se formar e isso serve não só para ter mais ideia do que fazer diante dos casos, mas sim para ter certeza que está na carreira certa. “A interação com as pessoas deve ser o principal fator que leva alguém a seguir uma profissão na área da saúde e com a prática, o estudante percebe se gosta da carreira”.

Rivas destaca que esta metodologia é sempre ensinada em grupos pequenos, porque é mais fácil de ser aplicada. Além disso, há sempre professores qualificados que orientam os estudantes com base no diálogo. “A prática da profissão faz eles serem melhores como humanos na relação médico-paciente”.

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