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Problema técnico: retirada de escavadeira, só quando o rio baixar
Uma escavadeira da Secretaria de Planejamento e Obras de Lages atolada no Rio Ponte Grande foi um dos assuntos mais comentados nesta quarta-feira (4) na cidade e virou atração para quem passava pela Rua José Bonifácio, fundos do colégio São Vicente, esquina com a Rua Vendolino Wiggers, Bairro São Sebastião.
Naturalmente, as crianças, mais curiosas, se perguntavam: “o que a máquina estava fazendo ali?”. As irmãs Vitória e Emanuelle Guasselli Amorim de 8 e 6 anos, respectivamente, pararam para observar a correnteza quase engolindo a máquina pesada. “O que eles querem fazer ali, tia?, perguntou a mais nova.
Outro morador, Ygor Moraes estava preocupado como seria feita a retirada da escavadeira. “Terão que esperar baixar o nível do rio. Não vai ser fácil uma máquina pesada dessa. Os pneus são de ferro, feito esteira e está num local de muita lama”, ponderava ele ao passar pela rua rumo ao trabalho.
A preocupação do servente de pedreiro tem fundamento, pois quando o acidente aconteceu (estragou a bomba do hidráulico) perto das 17h, de terça-feira (3), duas retroescavadeira foram utilizadas para tentar retirar a máquina, mas sem êxito. Com a proximidade da noite, o jeito foi desistir do socorro.
O trabalho de retirada de galhos e sujeira, que estava em andamento quando o maquinário estragou, tem de ser feito com a escavadeira dentro do rio para que os braços alcancem as duas margens ao mesmo tempo facilitando o trabalho do operador.
A solução, segundo a assessoria da prefeitura de Lages, é tirar a peça danificada para consertar, mas isso só pode ser feito quando o rio baixar. E a previsão é que isso ocorra somente na semana que vem. A prefeitura tem outro veículo do mesmo modelo, mas está a serviço da Secretaria de Agricultura. Assim que o conserto for realizado, os serviços no Rio Ponte Grande serão retomados.