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PRF flagra quase 3 mil motoristas bêbados

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Flagrantes já superam o primeiro semestre do anos passado - Foto: PRF/Divulgação

A Polícia Rodoviária Federal, em Santa Catarina flagrou, no primeiro semestre deste ano, 2.996 motoristas conduzindo os veículos sob efeito de álcool. Este número é 54% superior ao primeiro semestre do ano passado, quando 1.947 condutores foram flagrados.

Santa Catarina tem se destacado no cenário nacional como o Estado que mais fiscaliza e multa motoristas embriagados nas rodovias federais do Brasil. Este aumento se deve, principalmente, à decisão da nova direção da PRF no estado de dar prioridade ao combate à embriaguez, uma das principais causas de acidentes graves. 

Apenas no primeiro semestre de 2019,  362 acidentes (9% do total) tiveram como causa principal o consumo de álcool por parte do motorista. Nestes acidentes, 334 pessoas ficaram feridas (7% do total) e 16 (8% do total) morreram no local.

Apesar do valor da multa (R$ 2.934,70) e suspensão do direito de dirigir por 12 meses, a cultura do álcool continua prevalecendo em nossa sociedade. 

Perda de reflexo e do poder de reação diante das condições adversas a que são submetidos os motoristas durante a condução são alguns dos perigos dessa combinação.  A agressividade no comportamento, a visão distorcida e o excesso de autoconfiança são outros elementos que se tornam presentes e, se o deslocamento for realizado dentro de um percurso muito longo, o sono também contribui para agravar ainda mais a situação.

De acordo com a PRF, é importante destacar que as mudanças são radicais e os condutores alteram seu modo de agir perante a sociedade e a família, agindo de maneira totalmente diferente do que normalmente fariam se estivessem sóbrios.

Em situações que normalmente o comportamento no trânsito é prudente, respeitando as regras de circulação, se transformam – quando sob efeito de álcool – em um festival de imprudências e descumprimentos das regras. É nesta hora que os conflitos mais banais são motivos suficientes para gerar discórdia, e podem levar o cidadão de bem, um chefe de família, a envolver-se em brigas e discussões que acabam em tragédias no trânsito.

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