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Práticas para atendimento às vítimas de violência

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Foto: Andressa Ramos

Geralmente, quando uma pessoa sofre uma violência, independentemente de idade ou do gênero, busca um lugar para pedir socorro e apoio. Para saber como atender a essa pessoa da melhor maneira, criou-se, em Lages, a Comissão de Monitoramento do Protocolo de Atenção às Vítimas de Violência de Lages (Compav) que tem por objetivo estabelecer diretrizes e ações de enfrentamento às violências contra crianças, adolescentes, mulheres e homens.

Por ter sido criada em 2001, as formas de atendimento mudaram, assim, a comissão se reuniu e, depois de algumas entrevistas, repensou o fluxo de assistência às pessoas.

Depois de tudo definido, os integrantes da comissão estão se reunindo com profissionais da área da saúde, educação e outros setores da sociedade para sensibilizá-los sobre a importância e capacitá-los para que saibam o que fazer e como direcionar uma vítima de violência.

A psicóloga policial civil e integrante da comissão, Caroline Kraid Pereira, explica que o importante é que essa rede de conhecimento se movimente no território em que está funcionando e, além disso, que se conheça e possa encaminhar os problemas.

O Protocolo de Atenção às Vítimas de Violência de Lages

Criado no ano de 2001, possui a finalidade de estabelecer diretrizes e ações de enfrentamento às violências contra crianças, adolescentes, mulheres e homens, assim como, oferecer assistência e a garantia de direitos às pessoas em situação de violências, conforme normas e instrumentos internacionais de direitos humanos e legislação nacional.

A partir de 2017, a Compav realizou um processo de estudo e análise por meio de informações em relação à assistência realizada às pessoas que se encontram em situação de violências, objetivando a revisão do fluxo, com vistas à prevenção das violências e estímulo à cultura de paz, pactuada em 14 de maio deste ano, no Órion Parque, a assinatura do Termo de Compromisso com a Rede de Atendimento e disponibilizadas capacitações acerca do Fluxo de Atenção às Pessoas Vítimas de Violência de Lages.

A Comissão de Monitoramento

A Comissão de Monitoramento foi instituída em 25 de abril de 2013, e é composta por representantes das Secretarias Municipais da Saúde, Assistência Social e Habitação, Políticas para Mulheres e Assuntos Comunitários; Hospital Nossa Senhora dos Prazeres; Hospital Infantil Seara do Bem; Hospital e Maternidade Tereza Ramos; Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso; Clube Soroptimista e Fórum Catarinense pelo Fim da violência e da exploração sexual infantojuvenil.

Tem por objetivo a articulação da rede de serviços, a sistematização e monitoramento dos processos de trabalho, a conscientização das equipes multiprofissionais para que viabilizem o cuidado humanizado e a mobilização de toda a comunidade em relação às prevenções das violências. O contato pode ser feito através do endereço de e-mail protocololages@gmail.com.

A Rede de atendimento

A rede de atendimento é composta pela Educação Municipal e Estadual, Saúde (Unidades Básicas de Saúde, Pronto Atendimento, hospitais, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Núcleo de Apoio à Saúde da Família), Assistência Social (CRAS, CREAS e os Serviços de Acolhimento Institucional), Segurança Pública (Polícia Militar, Polícia Civil, Rede Catarina, Rede Escolar, Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso, Instituto Geral de Perícias), Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Lages, Secretaria de Política Para a Mulher e Assuntos Comunitários, Conselho Tutelar e organizações da sociedade civil.

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