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Postos fechados geram reclamação

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Lages, 25/06/2010, Correio Lageano

 

O aposentado José Adenir Constante, de 53 anos, precisou dos serviços da Unidade de Saúde do bairro São Miguel na tarde de quarta-feira (23) e, ao chegar no local, estava fechado.


José estava à procura de uma enfermeira que fosse até sua residência aplicar uma injeção na sogra, que está acamada por conta de uma perna quebrada.


Ele conta que ao chegar na US informaram que não poderiam mandar uma enfermeira em sua casa. “Eu paguei um táxi para levar minha sogra lá e só então descobri que a Unidade estava fechada. Tive que ir em uma farmácia. É uma falta de respeito”. Na manhã de quinta-feira (24), ele voltou ao local e, novamente, estava fechado.


Procurada pela reportagem para saber o que aconteceu, a gerente de saúde da família da Secretaria da Saúde de Lages, Tailane Cristina da Costa, informou que a Unidade estava fechada nestes dias e horários, mas funcionava com serviços internos. “Na quarta, tinha a Festa Junina que foi feita para toda a comunidade, e na quinta os profissionais da Unidade participavam do projeto de Educação Permanente”, explica.


O projeto acontece a cada 15 dias nas unidades de todos os bairros e tem como finalidade estudar as situações pelas quais os postinhos passam diariamente. Tailane destaca que há um cronograma de desenvolvimento do projeto nas 25 Unidades de Saúde de Lages.

 

“Escolhemos os horários para desenvolver os projetos com base no período em que há menor atendimento, para não prejudicar a comunidade”, informa.


A Unidade de Saúde do São Miguel receberá mais uma etapa do Projeto de Educação Permanente no dia 8 de julho, uma quinta-feira, das 10 horas ao meio dia e, nessa data, também estará fechado.

 

Foto: Núbia Garcia

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