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Popular no Brasil, nem todos sabem a origem do horóscopo

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Foto: Freepik/Divulgação

“Pessoas do signo de áries são muito impulsivas”. “Taurinos são gulosos”. “Capricornianos são vingativos”. Essas e outras definições permeiam o imaginário social de muitos brasileiros. Quando o assunto é horóscopo, fica difícil encontrar alguém que nunca tenha consultado um mapa em uma revista ou jornal para saber o que os astros reservam para sua vida.

O que muita gente não sabe é a origem da relação que estabelece, na composição das estrelas, o sol e a rotação da terra, um movimento capaz de dizer porque algumas pessoas são de um jeito ou apresentam determinadas características.

Para quem acha que horóscopo e signo é assunto recente, criado com a tecnologia dos computadores e microscópios, está redondamente enganado. Os primeiros registros sobre o horóscopo apareceram a partir do século 7 a. C. Diversas civilizações antigas ocupavam seu vasto tempo observando o céu.

Na antiguidade, eles acreditavam que os astros podiam influenciar a vida humana. Entretanto, a versão do horóscopo que conhecemos hoje, que mistura de influências da astrologia dos babilônios, um pouco de matemática dos egípcios e da filosofia grega, surgiu por volta do século 5 a.C., com a criação do zodíaco.

O zodíaco é uma palavra que deriva do grego, que significa “círculo de animais”. O zodíaco indica um grande cinturão celeste que marca a trajetória do Sol naquela época. Dentro dessa trajetória, cada constelação por onde o sol passa simboliza um signo.

Os 12 conjuntos de estrelas que representam os signos de hoje foram padronizados ainda na Antiguidade. Depois, o zodíaco impulsionou o surgimento dos horóscopos individuais com mapa astral e análises do céu na hora do nascimento que, supostamente, podem revelar características da pessoa em questão e do seu destino.

“Outras influências, como a simples observação do temperamento de pessoas nascidas em um mesmo período, também modificaram as características que cada signo apresenta atualmente”, disse a astróloga Bárbara Abramo à Superinteressante.

Além do horóscopo ocidental, com os signos que estamos habituados a ver, com Áries, Touro, Gêmeos e Aquário, existem outros tipos de horóscopo. O Asteca é baseado nas posições do Sol e da Lua, com 20 signos.

São eles: Cipactli (crocodilo), Ehecatl (vento), Calli (casa), Cuetzpallin (lagarto), Coatl (serpente), Miquiztli (morte), Mazatl (veado), Tochtli (coelho), Atl (água), Itzcuintli (cão), Ozomahtli (macaco), Malinalli (corda), Acatl (cana), Ocelotl (jaguar), Cuauhtli (águia), Cozcacuauhtli (abutre), Ollin (terremoto), Tecpatl (faca), Quiahuitl (chuva) e Xochitl (flor).

O Egípcio é composto por 12 signos, que correspondem a um mês do ano regido por um deus específico.  Rã (o deus Sol), Neit (a deusa da Caça), Maat, (a deusa da Verdade), Osíris (a deus da Renovação), Hathor (deusa do Amor e da Adivinhação), Anúbis (o guardião dos Mortos), Bastet (a deusa Gata), Tuéris (a deusa da Fertilidade), Sekemet (a deusa Leoa), Ptah (o criador Universal), Toth (o inventor da Escrita) e Ísis (a mãe Cósmica).

Já o horóscopo chinês é baseado no calendário lunar chinês, e também possui 12 signos, que são representados por animais em cada um dos meses do ano. Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Carneiro, Carneiro, Galo, Cão e Porco.

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