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População em área de risco será removida

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Lages, 24/06/2010, Correio Lageano

 


Em Lages cerca de 400 famílias residem em áreas de risco. Onde for possível, a prefeitura vai proceder as reformas necessárias para que essas pessoas permaneçam no mesmo local, mas com toda a segurança. As demais receberão casas novas em locais secos e planos.


Chuvas e vendavais registrados em novembro, dezembro, fevereiro e março, forçaram a retirada de várias famílias que, segundo a Defesa Civil, residiam em áreas de risco. Para solucionar em definitivo os problemas, a pedido da prefeitura a Defesa Civil elaborou um estudo apontando os locais e as famílias que estão em locais perigosos.


O secretário municipal de Habitação, Murilo Ramos Vieira, explica que o município com recursos próprios e do Governo Federal está construindo casas populares para retirar todas as famílias que moram em áreas alagadiças e necessitam de novas instalações. “Algumas famílias, apenas com nivelamento de terreno e construções de muros reforçados, ainda poderão permanecer nos locais”, explica Murilo.


De acordo com o secretário, o número de 400 famílias é alto, mas já foi maior em outros anos. “Em consequência do alto número, a prefeitura sistematicamente tem feito ações de limpeza de rios, de retificações dos rios Passo Fundo, Ponte Grande e Carahá. Em consequência dessa ação reduzimos a quantidade de lixo que obstrui a passagem da água,” explica o secretário.


No bairro da Penha estão sendo construídas 130 casas, onde essas famílias passarão a morar em locais planos e seguros. Os imóveis serão concluídos até o final do mandato do prefeito Renatinho.


O secretário orienta que a prefeitura tem a responsabilidade de cuidar dos bairros mais necessitados. Quando a situação de risco é no Centro, onde o poder aquisitivo é maior, a secretaria apenas orienta a melhor forma de resolver os problemas e oferece maquinário.


Murilo lembra que existe ainda o programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal em parceria com a Caixa Econômica Federal e com a Prefeitura, para construção de apartamentos para famílias deixarem as áreas de risco. “ É importante que as famílias mantenham a calma, pois aos poucos todos serão beneficiados, ou com novas moradias ou com a recuperação do espaço levado pelas enxurradas,” conclui.

 

Fotos: Daniele Melo

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