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Policiais presos queriam matar um PM

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Três policiais militares e outro acusado, presos na última sexta-feira (20), são suspeitos da morte de Erick Fernando Rodrigues de Campos, ocorrida no dia 1º de julho deste ano, em Lages. O crime teria sido motivado porque eles queriam “fazer justiça com as próprias mãos”, já que Campos tinha vários antecedentes criminais. Fora esse crime, dois dos três policiais estariam planejando matar um policial militar, pois acreditavam que ele os teria delatado, servindo de testemunha no processo. 

Porém, segundo o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Sérgio Roberto de Sousa, o PM que seria morto não tem nenhuma relação com o caso. Dois dos três policiais formam um casal, mas a mulher, segundo o delegado não estava envolvida no plano de matar o PM. “Eles chegaram a essa conclusão de forma equivocada. Acreditamos que a morte do policial militar foi evitada com a prisão. Temos também indícios que provam o envolvimento dos três policiais e do civil na morte do homem, além da confissão do civil”.

Os três policiais e o outro homem estão sendo acusados de homicídio triplamente qualificado, pelo motivo torpe, meio cruel e surpresa, ocultação de cadáver, além de inserção de dados falsos, por parte de dois policiais. O cadáver foi encontrado às margens do Rio Caveiras, entre os municípios de Lages e Capão Alto, com diversas lesões na região da cabeça. 

A investigação chegou a um suspeito, que havia gravado um vídeo da vítima assumindo a prática de furtos em sua residência. Também foi apurado que no dia 28 de junho uma viatura esteve na casa, oportunidade em que gritos foram ouvidos. Em interrogatório, o suspeito confessou ter matado a vítima com a participação dos policiais militares. Um deles teria dado um golpe na vítima a deixando quase desacordada.

Depois de arrastá-la, iniciaram as agressões. Já sem vida, o homem foi colocado no porta-malas do carro do réu e levado até a Ponte Velha, local onde foi jogado no rio. Os policiais estão presos no 6º Batalhão da Polícia Militar e o homem no Presidio Masculino. Os nomes não foram divulgados pela polícia.

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