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PM prende suspeito de assalto a posto de gasolina

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Cliente foram atendidos normalmente na quinta-feira (10) - Foto: Bega Godóy

“No início, não fiquei com medo. Achei que era brincadeira. Depois que ele se dirigiu para o caixa e mostrou a faca, gelei”, foi o relato da vítima de assalto na madrugada de quinta-feira (10), em Lages. Toda a ação foi gravada pelas câmeras do estabelecimento.

Terezinha Liz Goss Batisti de 53 anos foi surpreendida quando trabalhava no caixa do posto de gasolina Lageano, na esquina da Presidente Vargas com a Luís de Camões. Segundo informações da Polícia Militar, o suspeito Eduardo Lutz, de 29 anos, entrou no estabelecimento e comprou um cerveja, na hora de pagar, anunciou o assalto ameaçando a caixa com uma faca que estava na cintura.

“Ele exigiu o dinheiro que estava no caixa, pegou e saiu correndo pela Presidente Vargas”, comenta a mulher, que chamou a PM em seguida. De acordo com a PM, R$ 210,00 foram levados do local.

O suspeito foi localizado nas imediações por uma das guarnições, que faziam as buscas e foi reconhecido pela vítima. Eduardo confessou ser o autor do assalto e indicou onde havia se livrado de uma calça jeans, na tentativa de despistar a perseguição. Ele foi conduzido à delegacia, enquanto outra viatura foi à casa dele, onde encontraram o restante do dinheiro. A faca não foi encontrada. Com ele havia apenas R$ 80,00.

Eduardo alegou que saiu de casa com intenção de praticar assalto, pois por 4 dias não fazia uma refeição. A explicação dele não convenceu o juiz, que presidiu a audiência de custódia, na tarde de ontem, no Fórum Nereu Ramos. Eduardo ficou preso no Presídio Regional, pois teve a sua prisão preventiva decretada.

Entre a ação e prisão foram 40 minutos

O gerente do posto Lageano, Alcione Pereira, elogiou o trabalho da PM pela rapidez da captura do suspeito, que levou cerca de 40 minutos. “Fazia tempo que não acontecia assalto à postos de gasolina”, disse ele, ao observar que a PM, por sorte, agiu rápido.

Para Terezinha, ficou o receio de trabalhar durante a madrugada.  “Sempre, quando vou trabalhar, temo de não voltar para casa e peço à Deus que me proteja. Se acontecer algo, penso como ficarão meus três filhos. Ainda bem que os policiais foram ágeis e competentes”, afirma a mulher, que trabalha como caixa há seis anos e nunca passou por experiência parecida. Com medo ou não, hoje, Terezinha retoma a sua função para mais uma noite de trabalho.

Pronta resposta

O major do 6º Batalhão da Polícia Militar de Lages, Frederick Rambush, avalia como normal a atuação da PM no caso. “Temos uma pronta resposta muito efetiva, ágil e que conhece a realidade criminal da cidade, aliada à coleta adequada das informações junto aos envolvidos (vítimas e testemunhas) nos crimes”, assegura.

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