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Passo a passo da cerimônia de posse de Bolsonaro

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Festa da posse tem detalhes checados e tudo cronometrado para o dia 1º - Foto: José Cruz/ Agência Brasil/ Divulgação

A posse do presidente eleito Jair Messias Bolsonaro terá um forte esquema de segurança, principalmente após ameaças de atentado ao presidente. O esquema da posse foi montado em Brasília, capital que deverá receber milhares de pessoas que querem acompanhar os atos da cerimônia. Estima-se um público de cerca de 500 mil pessoas.

Neste dia 1º,  o presidente eleito e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, começam a tarde de eventos na Catedral de Brasília e, em seguida, vão para o Congresso Nacional, onde ele fará o primeiro discurso depois de assumir o cargo.

Na véspera da posse, todos os detalhes da cerimônia foram checados e cronometrados. A festa começa no início da tarde com o deslocamento do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e da primeira-dama Michelle em direção à Esplanada dos Ministérios.

A cerimônia vai ser extensa e começa por volta das 14h, quando Bolsonaro e Michelle deixam a Granja do Torto rumo à Esplanada dos Ministérios. Pouco depois das 14h30, o presidente eleito e a primeira dama devem trocar de carro em frente à Catedral. Tradicionalmente, o desfile é feito em carro aberto, um Rolls-Royce, mas ainda não está definido se o percurso será feito nele ou em carro blindado.

Os Dragões da Independência, policiais em carros, motocicletas e a pé os acompanham em direção ao Congresso Nacional. Pelo cronograma, o desfile do cortejo presidencial da Catedral até o Congresso ocorrerá às 14h45, com previsão de início da sessão solene de posse no Plenário da Câmara dos Deputados às 15h.

Em frente ao Congresso, o presidente eleito subirá a rampa e seguirá para o plenário na Câmara onde será oficialmente empossado. Ele fará um discurso. Tradicionalmente, é neste momento que são enviadas mensagens ao Parlamento e à sociedade.

Após o Congresso, Bolsonaro segue por volta das 16h para o Palácio do Planalto. Haverá a execução do Hino Nacional, revista às tropas, salva de 21 tiros e apresentação da Esquadrilha da Fumaça. No Planalto, ele sobe a rampa e segue para o Parlatório onde o presidente Michel Temer transmite a faixa presidencial.

Ainda no Planalto, o presidente eleito recebe os cumprimentos e nomeia sua equipe ministerial formada por 22 integrantes. Há a fotografia oficial em que o presidente eleito posa ao lado dos ministros nomeados. A previsão é que por volta das 19h Bolsonaro siga para em cortejo para o Itamaraty. A recepção deve seguir até 21h.

Maior esquema de segurança

A Força Aérea Brasileira (FAB) estará com aeronaves e mísseis antiaéreos para coibir qualquer ameaça. O presidente Michel Temer ainda assinou um decreto em que autoriza as Forças Armadas a abaterem aeronaves “suspeitas ou hostis, que possam apresentar ameaça à segurança”, no dia da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro. O texto leva em conta todo o espaço aéreo brasileiro, e não apenas a área em que haverá restrições de voo.

É a primeira vez que estes equipamentos são utilizados em uma posse presidencial. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do DF, este é o maior esquema de segurança já montado para um evento do tipo em Brasília – são mais de 3,2 mil policiais militares, civis, federais e bombeiros, além de integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Também é a primeira vez em Brasília que a parte de baixo da Esplanada dos Ministérios será cercada por concertina, um arame farpado com lâminas.

Os interessados em comparecer ao evento terão de passar por vistorias e revistas em quatro pontos próximos à Rodoviária do Plano Piloto. Está vetada a entrada de objetos como fogos de artifício, objetos cortantes, drones, armas de fogo, produtos inflamáveis, animais de estimação, carrinhos de bebê e guarda-chuvas.

PF cumpre mandados por ameaça de ataque a Bolsonaro na posse

A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal cumpriram nesta segunda-feira (31) mandados de busca e apreensão na investigação de um grupo terrorista autointitulado Maldição Ancestral, que fez ameaça ao presidente eleito Jair Bolsonaro e que reivindicou ter colocado uma bomba na noite do Natal na cidade de Brazlândia/DF — desarmada pela Polícia Militar. Foram sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Goiás e São Paulo, um dia antes da posse de Jair Bolsonaro em Brasília.

O grupo, em seu site, disse ter sido responsável pela confecção e colocação desse artefato explosivo na madrugada do Natal. Na investigação sobre o caso, a Polícia Civil alertou à PF de que um texto do grupo falava sobre possibilidade de ataque na posse de Jair Bolsonaro, no dia 1º de janeiro, razão pela qual o órgão passou a investigar o caso.

Fonte: Agência Brasil

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