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Para o Meio Ambiente, é inviável adotar telas protetivas
O secretário de Meio Ambiente, Euclides Mecabô, explica que acidentes durante os trabalhos realizados em ruas, praças, avenidas e parques são possíveis de acontecer. Ele se refere aos resíduos que podem saltar nos carros, casas e pessoas, enquanto a máquina roçadeira executa o serviço. E, também, respondendo às reclamações dos motoristas que tiveram seus veículos atingidos por pedras ao passarem pelo local.
Foi o que aconteceu com o aposentado Geremias Lomme, que teve a lateral da sua Saveiro atingida por pedras. “Passei pela [Avenida] Duque de Caxias quando os homens estavam trabalhando e as pedras saltaram. Desci e reclamei com os servidores”.
Ele teria sido orientado a procurar a Secretaria de Meio Ambiente para registrar o ocorrido e descobrir qual procedimento a ser tomado. “Ainda estou correndo atrás, mas não acho vantagem pintar a lateral, pois o carro vai desvalorizar. Quem trabalha com essas máquinas tem de ter cuidado. Vamos ver no que vai dar”.
Segundo Mecabô, as reclamações são quase raras. Mesmo assim, para evitar danos, Mecabô pensou em adotar uma tela protetiva, mas quando fez as contas achou inviável. “Exigiria mais que dobrar o número de servidores”, explica, ao destacar que seriam necessário dois funcionários para segurar a tela, além de outro para conduzir a máquina.
Para o secretário, acidentes assim são tão raros que vale a pena correr o risco. “Temos uma ou outra reclamação por mês”, assegura. Contudo, se alguém se sentir prejudicado, sugere que procure a secretaria. Porém, Mecabô alerta que essa situações podem ser evitadas se ao perceber que há trabalhadores mobilizados em frentes de limpeza, o motorista pare e espere.
O ritmo das máquinas permite que a espera não passe de minutos. Houve casos, segundo ele, em que os servidores pedem para as pessoas tirarem os veículos estacionados, mas nem todas colaboram.