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Ônibus extras levam lageanos ao litoral
Enquanto a cidade de Lages fica vazia, a maioria dos lageanos lota as praias do litoral catarinense. Nos dias que antecedem a virada de ano, é quando a maioria das famílias seguem em direção a Florianópolis para aproveitar os dias de folga e o calor.
Há quem prefira ir de carro, mas há também aqueles que utilizam os serviços de ônibus. Entre o Natal e o Ano Novo, o Terminal Rodoviário Dom Honorato Piazera, em Lages, costuma ficar lotado. Entretanto, neste domingo (30), o movimento era fraco. A explicação, de acordo com os vendedores de passagens das empresas viárias, é que as pessoas optaram pela sexta-feira (28) e sábado (29) para seguir viagem.
No guichê da Reunidas, o vendedor Brendo de Sousa, explica que o movimento nos dias que precederam o Natal foram de bastante circulação de pessoas. Todos os ônibus da empresa que seguem em direção ao litoral vão lotados e quem deixou para comprar passagens de última hora, não consegue.
Foi preciso abrir quatro ônibus extras para Balneário Camboriú e Florianópolis e até mesmo, um para Vacaria, no Rio Grande do Sul. Nos próximos dias, segundo Brendo, o movimento não é tão intenso, já que os turistas voltam para suas cidades de origem aos poucos.
No guichê da Catarinense, também foi preciso aumentar a frota de ônibus para o fim de ano, segundo o vendedor Edemilson Silva. Foram colocados três linhas a mais para o litoral. De acordo com ele, a movimentação se intensificou dos dias 26 a 29 e deve continuar forte nas duas primeiras semanas de janeiro.
Elisandra Dallsotto, 27, é autônoma e enfrentou viagem de Foz do Iguaçu a Lages. Na rodoviária, aguardava o ônibus para seu destino final: São Joaquim. Como trabalha no município, resolveu voltar antes do fim do período de férias para passar a virada do ano com os amigos. O trajeto entre Foz do Iguaçu – fronteira com o Paraguai – já é conhecido de Elisandra, que o faz pelo menos uma vez ao mês.
O aposentado Batista João Domingos, de Criciúma, também desembarcou em Lages às 7h, vindo de Foz do Iguaçu. É um caminho que já está acostumado a fazer, mas que piorou nos últimos dias, já que o tempo de espera entre um ônibus e outro aumentou.
“Antes eu chegava às 7h e tinha ônibus para Criciúma às 9h. Agora tenho que esperar até às 13h30”, relata. Com a movimentação de fim de ano, Batista também tem mais dificuldade em conseguir um direito seu: Passagens grátis devido a idade. Como em cada ônibus apenas dois idosos podem ser beneficiados com o serviço, ele consegue apenas pagar meia passagem.