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Nem todos repassam aumento da gasolina
Apesar do preço médio da gasolina vendida nas bombas chegar em Santa Catarina ao seu maior patamar nos últimos anos, R$ 4,345, em Lages a situação contrasta com outras regiões. Os aumentos diários do combustível não estão sendo repassados e, na cidade, algum postos estão com os preços “congelados” e outros até os reduziram. Mesmo assim, os valores geralmente já estão acima da média estadual.
Um dos três postos de combustíveis da rede American Oil em Lages, situado na Avenida Marechal Floriano manteve o preço do litro da gasolina comum a R$ 4,44 até a última terça-feira (16) e quarta (17) reduziu para R$ 4,39.
A rede Shell tem sete postos na cidade e desde dia 10 de outubro, ao menos no posto Universitário, vende a gasolina comum a R$ 4,39. Situações que podem não ser sustentadas por muito tempo, sobretudo porque os aumentos são constantes e o consumidor terá que se preparar para desembolsar o que “economizou” até agora.
A correção diária do preço da gasolina nas refinarias foi adotada pela Petrobras em julho de 2017 e com base em diferentes fatores, segundo o representante do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro), Reinaldo Francisco Geraldi.
Ele explica que os preços na Petrobras (barril de petróleo e dólar) oscilam de acordo com o mercado externo e podem tanto subir como descer. Com a disparada da moeda americana a tendência é que suba.
Outro fator que reflete nos preços é a entressafra do etanol (27% do litro de gasolina é composto por álcool). O cenário,de acordo com ele, é que até final de março não se produza mais etanol. “Foram 0,6 centavos de aumento. Os donos de postos decidem se repassam ou não o aumento”, explica.
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