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Mulher leva golpes na cabeça e neta pode ter visto o crime
A Divisão de Investigação Criminal (DIC) investiga a morte de Rosimere do Rosário Pereira, de 52 anos. A mulher foi encontrada pelo marido, José Giovani Rodrigues, de 42 anos, na sala/cozinha da casa, no interior no Bairro Jardim das Camélias, às margens da BR-116, em Lages.
O homem saiu para trabalhar no campo às 6h30, ao retornar, perto do meio dia a encontrou. O crime está sendo tratado como latrocínio, pois a família da vítima deu falta de uma televisão de 32 polegadas. Rosimere estava com uma neta de quatro anos e meio, que pode ter presenciado o crime.
De acordo com o delegado da segunda DP, Marcio Shutz, a criança foi encontrada em estado de choque num outro ambiente da casa e não é possível confirmar se ela viu algo. “Estava apavorada e chorando muito”, conta o policial.
As investigações irão apontar qual tipo de instrumento foi usado para matar a mulher. O que se pode afirmar é que era um objeto contundente (pedra, pedaço de pau ou ferro), uma vez que o instrumento não foi localizado. A vítima tinha sinais de golpes na cabeça e muito sangue ao seu redor.
O delegado desconfia que apenas um autor cometeu o crime, porém adianta que não há suspeitos e nem sinais de arrombamento na casa. Pela cena ela tentou reagir ou se proteger dos golpes do agressor, mas somente o laudo cadavérico feito pelo médico legista vai determinar qual tipo de lesão causou a morte da mulher.
“Pela marcas deixadas na casa, provavelmente ela foi agredida entre 7h e 9h da manhã, pois o primeiro golpe aconteceu quando ela estava deitada, talvez dormindo”, explica o delegado sobre a provável dinâmica do crime.
No rastro de sangue, ainda segundo o policial civil, havia cadeiras caídas, ou seja, a mulher saiu do quarto ou foi levada pelo criminoso e deve ter recebido um golpe mais forte e caído morta na sala/cozinha.
Segundo o Boletim da PM, há uma desconfiança de que um ex-cunhado da vítima seja o autor do crime. Isso porque o homem tinha desavenças com Rosemere e segundo relatos da filha dela, por muitas vezes ele a ameaçou de morte.
No local não havia câmeras. O Samu foi o primeiro a chegar e como a mulher estava em óbito, a Polícia Militar foi acionada. Em seguida o Instituto Geral de Perícias (IGP) foi chamado para recolher o corpo.