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Moradores exigem melhorias em rua do Ferrovia

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Moradores cobram soluções para as condições precárias da via - Foto: Núbia Garcia

Moradores da Rua Major Bibiano, no Bairro Ferrovia, em Lages, querem solução para alguns problemas que são antigos no local. A via é de chão batido, por isso há muitos buracos. Além disso, a vegetação não tem recebido manutenção constante e não existe sinalização de trânsito adequada, o que faz com que muitos motoristas transitem em alta velocidade.

Tatiane Gobatto, 33 anos, mora no bairro há cinco anos com os dois filhos e o marido, que é cadeirante. Ela se queixa da falta de estrutura para poder passear com o marido pelo bairro. “Por ele ser cadeirante já é difícil, com as ruas desse jeito, fica mais difícil ainda sair de casa com ele. É sempre muito complicado”, explica.

Nayala Freitas de Jesus, 31 anos, mora há sete anos no bairro e também tem uma filha cadeirante. Com as duas ainda moram o esposo de Nayala e outros três filhos do casal. A maior preocupação da dona de casa é sobre a segurança de quem anda pela rua, pois, apesar dos problemas da via, os veículos passam em alta velocidade e, por diversas vezes, já provocaram acidentes. Não há nenhum tipo de redutor de velocidade na via.

“Um caminhão de tora já tombou aqui pertinho de casa e noutra vez um carro se perdeu e bateu no portão da minha casa. Como fica a segurança da gente? Das crianças que brincam na rua?”, desabafa Nayala, destacando que o tráfego de caminhões é constante durante todo o dia no local.

“Eles [caminhoneiros] passam direto por aqui e levanta muita poeira. As crianças vivem com problemas respiratórios. Quando não é a poeira é a lama que incomoda os moradores, por causa da quantidade de buracos que tem na rua”, revela.

Joelma Santos, 44 anos, mora há 10 anos no bairro com o marido, um filho e um neto. Para ela, a maior preocupação é o mato alto, que não tem recebido poda constantemente. “Esses dias uma vizinha matou uma cobra na frente da casa dela. Além disso, o campo que o pessoal usava tá tomado pelo mato”, conta.

Segundo Joelma, há cerca de três meses a prefeitura abriu algumas valas na rua, para escoar a água da chuva, mas isso tem causado mais transtorno, pois a água fica empoçada, juntando limo.

Os moradores cobram soluções da prefeitura, mas também pedem que empresários que têm sede naquela região da cidade mobilizem-se para ajudar a melhorar a infraestrutura do bairro.

Procurado pela reportagem, o secretário do Meio Ambiente, Euclides Mecabô, comprometeu-se em ir pessoalmente até o local para identificar o que é de competência do município e dar andamento nos serviços ligados à sua pasta. Segundo ele, no caso de terrenos baldios com mato alto, os proprietários serão identificados e notificados para que tomem as providências necessárias.

O secretário de Obras e Planejamento, Clayton Bortoluzzi, também se comprometeu em encaminhar uma equipe até o local, para identificar o que a pasta pode executar. Uma vez identificado o que pode ser feito, a atividade entrará no cronograma de ações da secretaria.