Geral
Manifestação contra o corte na Educação e a reforma da Previdência
Na tarde de quarta-feira (15), estudantes e professores da rede pública, do Instituto Federal de Santa Catarina (Ifsc) e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), além dos sindicatos que representam as categorias presentes, se reuniram para se manifestarem contra os recentes cortes na Educação e a vindoura reforma da Previdência.
Os grupos se encontraram na Praça Vidal Ramos Sênior (ao lado do Terminal Urbano) e subiram em direção ao Calçadão Túlio Fiúza de Carvalho, pela Rua Coronel Córdova, onde fixaram o ponto de encontro para falar aos demais e destacar a importância de manter a verba para Educação e os reflexos que o contingenciamento pode trazer às instituições federais e universidades públicas.
Nem a organização, nem a Polícia Militar divulgaram quantidade de pessoas presentes na manifestação em Lages, mas pelos registros é possível observar centenas de manifestantes. Os protestos acontecem em todo o Brasil.
Motivo
O Ministério da Educação (MEC) garante que o bloqueio de recursos se deve a restrições orçamentárias impostas a toda a administração pública federal em função da atual crise financeira e da baixa arrecadação dos cofres públicos. Segundo o MEC, o bloqueio preventivo atingiu apenas 3,4% das verbas discricionárias das universidades federais, cujo orçamento para este ano totaliza R$ 49,6 bilhões.
Deste total, segundo o ministério, 85,34% (ou R$ 42,3 bilhões) são despesas obrigatórias com pessoal (pagamento de salários para professores e demais servidores, bem como benefícios para inativos e pensionistas) e não podem ser contingenciadas.
De acordo com o ministério, 13,83% (ou R$ 6,9 bilhões) são despesas discricionárias e 0,83% (R$ 0,4 bilhão) diz respeito àquelas para cumprimento de emendas parlamentares impositivas – já contingenciadas anteriormente pelo governo federal.
MARCOS ELENILDO FERREIRA
15/05/2019 at 22:16
Que decepção esse governo … francamente !!