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Mãe e filha causam problemas ao alimentar pombas

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Foto: Bega Godóy

Comerciantes, vizinhos e famílias que frequentam o Parque Jonas Ramos, o Tanque, no Centro de Lages, reclamam que duas moradoras do local, uma idosa de 87 anos e a filha, alimentam os pombos do parque. Além disso, denunciam que duas mulheres que costumam alimentar as aves são agressivas e ameaçam as crianças que tentam brincar com os animais. Elas usam os próprios vasilhames para agredir os pais que questionam a agressividade.

“São bem marotas e surdas, mas revidam”, disse um morador do entorno, que não quis se identificar. O transtorno social que elas causam com as atitudes é tão grande que outro morador contou que elas são de confusão e brigam por qualquer coisa. A maior preocupação dos moradores é o risco da transmissão de doenças que as pombas oferecem.

E, também, pelo fato de o local receber visitantes, especialmente nas férias escolares. “Eu cuido do meu filho. Lavo bem as mãos e os pés quando vamos embora para Correia Pinto e não o deixo judiar das aves”, salientou o pai de Lucas Gabriel, de 4 anos, que aproveitava o pula-pula da praça.

Além de causar desconforto entre as pessoas, a dupla alimenta as aves na varanda da própria casa, que fica no entorno do Tanque, inclusive, a fachada da residência é ornada pelas pombas, situação flagrada pela nossa reportagem, na tarde de segunda-feira (13).

A filha da idosa confirma que a mãe dá milho aos pombos. “Compramos 30 quilos de milho para durar duas semanas e em três dias ela acaba com tudo”, conta. Apesar de não concordar com o ato, ela confessa que também ajuda na tarefa da alimentação. “Minha mãe está ‘demente’. Perdeu a filha mais nova em julho passado e surtou. O médico até disse ‘que bom que ela tem uma ocupação: alimentar os pombos’,” acrescenta.

A filha ainda reclama que as crianças chutam as aves e como elas são frágeis, quebram as asinhas e nessa condição ela os leva para casa, até que se curem e possa soltá-las. As que não se recuperam, ficam pela casa, junto a mais gatos e cachorros.   

O que diz a promotoria de Justiça

A 13ª Promotoria de Justiça explica que contra a idosa não há procedimento, mas contra a filha há até sentença. O processo é do ano de 2015 e a sentença de outubro de 2019, e proíbe a mulher de criar cães e gatos na sua casa. 

Caso seja verificado que a moradora não cumpriu os termos da sentença, a próxima conduta é a execução por parte do Ministério Público, forçando-as a cumprir o determinado.

Quanto à nova situação sobre a alimentação dos pombos a Promotoria disse não ter conhecimento.

1 Comentário

1 Comentário

  1. Miro

    15/01/2020 at 20:06

    Conheço essas pessoas e realmente é triste a situação das mesmas,mas no caso da rua Pedro Álvares Cabral no coral o problema é bem diferente,é maior e não foi com a mesma rigidez do que foi tratado a do parque Jonas Ramos. São dezenas de cães latindo diuturnamente numa permanente perturbação do sossego ainda o mau cheio e acúmulo de pilhas de sacos de lixo proviniente dos resíduos dos cães.Já existem diversas reclamações e o problema persiste, Esse caso é um problema de saúde pública. A lei tem que ser igual para todos!

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