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Janeiro Branco: conscientização é importante o ano inteiro

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O primeiro mês do ano é reservado pelos profissionais de saúde para a divulgação do Janeiro Branco, uma campanha planejada e projetada para a promoção da Saúde Emocional nas vidas de todos os indivíduos que compõem a humanidade, buscando estratégias políticas, sociais e culturais para que o adoecimento emocional seja prevenido, conhecido e combatido em todos os campos, esferas, dimensões e espaços em que o humano se faz presente.

Em Lages, a secretária de Saúde, Odila Waldrich, explica que os Centro de Atenção Psicossocial trabalham o tema em grupos, espalhando cartazes e enfatizando a importância de dar atenção ao assunto em consultas e acolhimento – além da realização de panfletagem . Para a próxima semana, que marca o fim do mês, as atividades de palestras e conversas nas Unidades de Saúde e Caps se intensificam.

A ideia, segundo Odila, é conscientizar a população para que a saúde mental seja um assunto tratado não só apenas em janeiro, mas durante o ano todo. “É preciso se manter saudável.” Ela ressalta que as Unidades e o Caps estão preparados para atender os pacientes que precisam de atenção à saúde mental, assim como os Caps.

Em todo o Brasil e em outros países, cidadãos, psicólogos e demais profissionais estão se mobilizando para levar mensagens e reflexões aos indivíduos e às instituições. De acordo com o material de divulgação da campanha, isso se chama Psicoeducação e o Janeiro Branco nasceu para isso, por amor à humanidade, senso de responsabilidade social, senso de dever profissional e pura solidariedade humanística.

Saúde mental

Um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) analisou como anda a saúde mental no globo. Nos últimos dez anos, o número de pessoas com depressão aumentou 18,4% — hoje, isso corresponde a 322 milhões de indivíduos, ou 4,4% da população da Terra.

Para piorar, os brasileiros estão levando esses índices para o alto. No nosso país, 5,8% dos habitantes sofrem com a desordem, a maior taxa do continente latino-americano. A faixa etária mais afetada varia entre 55 e 74 anos.

O Brasil também é campeão mundial no índice de ansiedade: 9,3% da população manifesta o quadro. Essa disfunção engloba várias outras, como ataques de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, fobias e estresse pós-traumático. O sexo feminino é o que mais sente as consequências — 7,7% das mulheres são ansiosas e 5,1% são depressivas. Quando se trata dos homens, a porcentagem cai para 3,6% em ambos os casos.

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