Economia e Negócios
Inflação do aluguel dá um salto em junho
Lages, 12 e 13/06/2010, Correio Lageano
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) deu um salto na primeira prévia de junho e chegou a 2,21%. No mesmo período de maio, a alta do indicador foi de 0,47%, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O cálculo do IGP-M, índice usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel, levou em conta os preços coletados entre os dias 21 e 31 de maio.
De acordo com a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – um dos três formadores do IGP-M – teve alta de 3,14% na primeira prévia de junho, muito acima dos 0,49% de igual período de maio. O item bens finais caiu de 0,11% para -0,65%. Contribuiu para o movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,06% para -2,66%.
Entre os bens intermediários, a variação passou de 0,80% para 1,37%, puxada pelos preços de materiais e componentes para a manufatura, cuja alta passou de 0,72% para 1,58%.
O item matérias-primas brutas teve alta de 11,26%, ante 0,53% na primeira prévia do mês anterior. Pesaram no cálculo os preços de minério de ferro, que passaram de uma baixa de 2,67% para alta de 75,25%, laranja (de -14,87% para 2,48%) e milho em grão (de -0,55% para 2,20%).
Com taxas em sentido descendente, destacam-se: cana-de-açúcar (1,07% para -4,35%), bovinos (1,84% para -0,75%) e algodão em caroço (4,21% para -3,96%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação negativa de 0,26% na primeira prévia de junho. No mesmo período de maio, a taxa foi de 0,41%. Das sete classes de despesa componentes do IPC, seis registraram queda, com destaque para Alimentação (de 0,43% para -1,52%). No grupo, as principais contribuições partiram dos itens: hortaliças e legumes (de -0,29% para -7,27%), laticínios (de 1,89% para -0,49%) e carnes bovinas (de 1,11% para -1,06%).
Também recuaram as taxas de variação dos grupos: saúde e cuidados pessoais (de 0,87% para 0,37%), despesas diversas (de 0,17% para -0,08%), transportes (de -0,06% para -0,21%).
Foto: fiscaldopovo.file/divulgação