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Idoso desaparecido desde julho é encontrado morto
Através das digitais foi identificado de quem é o corpo encontrado na quarta-feira (28), no interior de Campo Belo do Sul. Trata-se de Vivalvino Pereira da Silva, de 72 anos, desaparecido no dia 28 de julho, por volta das 15h, em Campo Belo do Sul.
Um morador da região notou, na quarta-feira, a movimentação de animais próximo ao local. Quando se aproximou, avistou um corpo e logo entrou em contato com a polícia, que foi até o local.
O corpo do idoso, segundo informações que o delegado Rafael Bellinati obteve do Instituto Médico Legal (IML), estava em fase de decomposição e a estimativa é que a morte tenha ocorrido há cerca de uma semana. Ainda segundo o delegado, as roupas usadas pelo idoso eram as mesmas do dia do desaparecimento. Em aproximadamente 10 dias, sairá o laudo sobre a causa da morte.
Relembre o caso
Familiares relataram que o idoso havia saído para ver um gado no dia 28 de julho e não teria voltado. Foram feitas buscas pelos bombeiros, com apoio do helicóptero Águia 4, da PM e cães farejadores. Porém, ele não foi encontrado.
Os cães de busca usados na operação foram a cadela Danka, de Lages (trabalhou todos os dias), com o soldado Pilonetto; e o cão Hunter, de Curitibanos, com o soldado Fumagali. Os binômios mapearam quase 100 quilômetros de área, inclusive, a cadela Danka é especialista em mantrailling (busca por pessoa viva por meio de odor específico, como de uma camisa, boné, sapato); e o Hunter, especialista em busca de cadáver.
Além de Danka e Hunter, a Laila K-sar, do Corpo de Bombeiros Civil de Caçador, especialista em busca sem artigo de odor, foi acionada. Os grupos de bombeiros ajudaram na varredura. Com base em estudos dos bombeiros, dificilmente uma pessoa perdida anda mais de um quilômetros do ponto de desaparecimento, geralmente, ela anda em círculo.
O idoso tinha mal de alzheimer e, por esse motivo, há suspeita de que não conseguiu se orientar para voltar a sua residência.