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Homicídio culposo é desqualificado e réu permanece em liberdade

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A sessão foi presidida pelo Juiz Geraldo Correa Bastos - Foto: Taina Borges / Divulgação

O primeiro dos três júris populares, na Comarca de Lages, aconteceu na terça-feira (4) e durou mais de oito horas. Conforme denúncia do Ministério Público, o policial militar da reserva, José Pascoalino Lopes, era acusado de matar o vizinho. Luiz Carlos Ribeiro da Silva perturbava o sossego dele e dos demais moradores da rua com som exorbitante, o que teria motivado o crime.

Os jurados entenderam que não houve homicídio culposo, desqualificando essa acusação. Assim, José foi sentenciado a um ano de prisão, pena considerada branda e que já prescreveu. Ele permanecerá em liberdade.

O fato ocorreu em 2008, no Bairro Ferrovia, em Lages. Esse foi o segundo julgamento do caso, pois o Tribunal de Justiça (TJ) anulou o primeiro. Na ocasião, o acusado foi inocentado e o TJ não concordou com a decisão, por isso está sendo julgado de novo.

E desta decisão não cabe recurso. O salão do júri estava cheio, e muitos PMs acompanharam o julgamento, sobretudo porque o réu atuou por 30 anos na PM e, na época do crime, estava de férias.

A segunda sessão do Tribunal do Júri ocorre no dia 11 de junho. Um homem será julgado por tentativa de homicídio. Ele teria atingido a vítima com uma facada na região do abdome quando a encontrou na rua, no Bairro Popular. O fato é de 2015.

No júri popular que encerra neste mês será dia 18. Haverá seis réus. Todos são acusados de homicídio. Pelo que consta na denúncia, o grupo teria discutido com a vítima em um bar do interior de Lages e a discussão continuado em outros dois momentos.

Já no bairro Tributo, os homens teriam o espancado na região da cabeça, causando a morte da vítima. As sessões são presididas pelo juiz Geraldo Correa Bastos e os trabalhos podem ser acompanhados a partir das 10h, no Salão do Júri.

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