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Histórias saem das páginas dos livros e se transformam em exposições
Bem mais do que ler um livro, o importante é também compreender o que está sendo dito. Há estudos que comprovam que quando estudantes aprendem fazendo, a absorção do conhecimento é ainda maior. Fato comprovado em uma escola da rede pública de Lages. A Escola de Educação Básica Nossa Senhora do Rosário organizou mais uma edição da Feira do Conhecimento que, nos últimos anos, tem sido com temas diversos.
Neste ano, a escolha do tema aconteceu enquanto a professora de educação física Tatiana Oneda observava a quantidade de livros que a filha de 17 anos, que estuda em uma escola particular, já leu. Foram mais de 400 obras. E para quem está no terceiro ano, a leitura é um dos fatores que auxilia na hora de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio ou, ainda, o tão temido vestibular.
Assim, a professora sugeriu uma feira com livros. Para o ensino fundamental, um tipo de obra e outro tipo para o ensino médio. Mas, para o terceirão, livros que devem cair no vestibular.
Para Henrique de Almeida Oliveira, de 18 anos, a prática traz conhecimento diferenciado, o que completa na interpretação de texto, desenvolvimento de habilidades que, até então, eram desconhecidas. Ele entende que este tipo de trabalho é uma forma de propiciar aos jovens a releitura de livros nos seus pontos de vista e poder mostrar aos colegas.
Mas a feira vai além de uma releitura dos trabalhos dos autores, a apresentação, feita por meio de peças de teatro, musicais, explanações e outras formas, conta pontos para a média final. Para os amigos, Andrei, Eber e Lucas, poder viver aquilo que está escrito é uma oportunidade a mais de aprender o conteúdo.