Política

Funcionária exonerada denuncia esquema de compra de respiradores

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Foto: Reprodução

Em entrevista exclusiva concedida à NDTV, Marcia Geremias Pauli denunciou esquema de corrupção na compra dos  respiradores para o Estado de Santa Catarina, da empresa Veigamed, ao valor de R$ 33 milhões, sem licitação.

Marcia é economista e trabalhou na Saúde do Estado por 14 anos. Ela foi exonerada por ter sido responsabilizada por possíveis irregularidades na compra dos 200 respiradores da China, que deveriam ter chegado ao Estado no início do mês de abril e ainda não chegaram.

Durante a entrevista ao repórter Eduardo Cristofoli, ao vivo no programa Balanço Geral, ela se defendeu afirmando que não tinha poder algum para autorizar a compra de R$ 33 milhões; que a empresa foi apresentada à Superintendência de Gestão Administrativa no dia 22 de março, e quem definiu a compra foi o então secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino. “Essa proposta era superior, era de 169 mil reais a peça, ele chegou a 165 mil e fechou a proposta.”

Márcia afirmou, ainda, que a proposta da compra foi apresentada à Saúde, anteriormente, pela Secretaria da Casa Civil que, segundo ela, “é muito próxima ao gabinete do governador”. “Este processo não durou apenas 5 horas, como foi dito. Ele começou em 22 de março, com a apresentação da proposta, e o pagamento se deu em 2 de abril. Então, o tempo foi muito grande”, disse.

A entrevista de Márcia durou 22 minutos e ela deu várias outras informações, entre elas, que um total de 16 pessoas do governo tomaram conhecimento prévio do negócio com a Veigamed.

Uma reportagem divulgada na terça-feira (27), pelo site The Intercept Brasil, revelou que o Governo do Estado de Santa Catarina aprovou a compra dos 200 respiradores com preços acima do mercado, sem processo de licitação realizado e de forma relâmpago, pagando antecipado, sem garantia de que receberia os produtos.

Resposta do Estado

No final da tarde de hoje (5), o chefe da Casa Civil, Douglas Borba; o secretário da Administração Jorge Tasca; e o procurador-geral do Estado, Alisson de Souza concederam entrevista coletiva, via You Tube, no canal do governo,  para falar sobre os processos e etapas nas compras públicas e defenderem-se das acusações feitas pela servidora, negando participação na compra dos respiradores e afirmando que tudo está sendo apurado por uma sindicância. O governador Carlos Moisés não esteve presente.

O chefe da Casa Civil, Douglas Borba, mais especificamente, negou que a compra dos respiradores da China tenha passado por sua pasta.

2 Comentário

2 Comentários

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