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Forças policiais fazem curso de busca em mata e patrulha rural

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Técnica de rastreamento em matas e patrulha rural foi o foco do curso - Foto: Bega Godóy

Por dois dias, 26 policiais da 5ª Cia de Aviação de Lages (Águia 4), 2ª Cia de Joinville e 1ª  Cia de Florianópolis, Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), 6° Batalhão de Polícia Militar e Polícia Militar Ambiental receberam instruções de buscas e patrulha de alto risco em área de mata (lama, lagos e locais secos).

As orientações foram repassadas pelo grupo de Comando de Operações Buscas Resgate e Assalto (Cobra) do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). O curso começou na quinta-feira e segue até hoje, totalizando 20 horas e desenvolvido na atual sede da Unidade do Águia 4, promotora do evento.

O major Rangel da 5ª Cia de Aviação de Lages explica que o curso foi motivado pelo histórico de ocorrências quando criminosos fogem para região de matagal. Caso do assalto a duas agências bancárias em Mirim Doce,  no Oeste de Santa Catarina.

“A quadrilha que assaltou as duas agências bancárias fugiu para área de mata em Otacílio Costa”, lembra o militar. O major ressalta que “Os Caveiras”, como são chamados os componentes do Cobra, são considerados a elite da Polícia Militar Catarinense, foram importantes na localização e enfrentamento da quadrilha.

Uma das técnicas mostrada durante o curso foi a do rastreamento. Num cenário montado na unidade, os policiais aprenderam identificar pegadas recentes em qualquer tipo de solo. O capitão PM comandante do Cobra/Bope, Christopher Tiemann, ensinou a descobrir quantas pessoas deixaram marcas, o tempo que passaram, se carregavam peso, se passaram correndo, entre outras situações.

Também repassou as técnicas de camuflagem e deslocamento dentro da mata. Identificar marcas de sangue e encontrar objetos foram outras técnicas que fazem parte do rastreamento apresentadas durante o curso.  

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