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Força de Segurança atua na orientação a estabelecimentos que mantiveram as portas abertas

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A Defesa Civil de Lages, juntamente à Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Gerência de Vigilância Sanitária, Procon e Diretoria de Fiscalização Tributária instituíram a Força de Segurança que iniciou os trabalhos nas primeiras horas desta quinta-feira (19 de março) em Lages.

A finalidade é orientar e fiscalizar os estabelecimentos comerciais e gastronômicos, fazendo cumprir o decreto que impõe o fechamento dos mesmos a fim de restringir a circulação de pessoas na cidade.

A medida precisou ser tomada devido ao decreto municipal n° 17.904 de 17 de março de 2020, e o estadual n° 515 de 18 de março de 2020, que determinam ações de enfrentamento em razão do novo coronavírus (Covid-19).

“Estamos passando nos estabelecimentos e fazendo a abordagem necessária para que os decretos sejam cumpridos. Até o momento as pessoas vêm tendo o bom senso de acatar a decisão e manter suas portas fechadas e entendem as dificuldades que estamos passando em todo o mundo e também no nosso município”, afirma o secretário executivo da Defesa Civil Municipal, Jean Felipe de Souza.

A Defesa Civil está à disposição através do número 199 e telefone (49) 98406-4037. “A princípio a operação está tranquila, sem resistência. As pessoas estão entendendo a gravidade da situação e tudo se encaminhando dentro da normalidade”, reitera o secretário Jean.

De acordo com o comandante do 6° Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Lages, tenente-coronel Fabiano da Silva, esta fiscalização está sendo realizada em toda região serrana. O descumprimento do decreto pode acarretar em punição, respondendo através de medidas administrativas ou prisão por crime de desobediência.

“O objetivo é garantir a redução do convívio social, a fim de que possamos passar os próximos sete dias estabelecidos em quarentena e reduzir os impactos desta epidemia. Pedimos a colaboração da comunidade para que permaneçam em residência”, diz o comandante.

O abastecimento de serviços essenciais, como supermercados, farmácias e postos de combustíveis permanecem normais, não havendo a necessidade das pessoas entrarem em pânico e estocarem comida em casa. “Essas atitudes dificultarão ainda mais a logística de reposição destes estabelecimentos. Também é preciso evitar aglomerações em locais públicos”, comenta o coronel.

Por Aline Tives/PML

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